8 de Maio de 1945

El monumento conmemorativo soviético de Treptower Park fue erigido entre 1946 y 1949 como un monumental lugar funerario para 5.000 soldados de la Armada Roja que murieron en batalla. El diseño fue realizado por un colectivo de artistas al que pertenecían Jakow S. Belopolski (arquitecto), Jewgeni W. Wutschetitsch (escultor), Alexander A. Gorpenko (pintor) y la ingeniera Sarra S. Valerius. Berlin.de

4.800 soldados caídos en batalla están enterrados bajo las secciones de la superficie de césped situadas más profundas; otros 200 soldados están enterrados bajo la colina sobre la que se encuentra el mausoleo. Ocho sarcófagos situados a lado y lado de las secciones de césped rectangulares simbolizan las 15 repúblicas de la antigua Unión Soviética. Los relieves representan las escenas de la “Gran Guerra Patriótica” contra la Alemania nacionalsocialista.

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O Memorial é um belo exemplo de um monumento soviético típico da época. Mesmo não havendo imagens do líder soviético na área memorial, Stalin é muito presente nas diversas citações encontradas nos painéis em ambos os lados do espaço aberto. Este memorial pode ser visto como um presente de Stalin para o grupo de soldados e suas famílias, mas também era um lembrete para os alemães orientais de que foi o Exército Vermelho que os libertou dos nazistas. Sowjetisches Ehrenmal ainda serve como um memorial vivo para os veteranos do Exército Vermelho que detêm regularmente cerimônias no local onde eles colocam grinaldas no mausoléu para honrar os seus camaradas caídos. Alemalizando

O sol se põe sobre o Treptower Park, nos arredores de Berlim, e eu observo uma estátua que faz um desenho dramático contra o horizonte. Com 12 metros de altura, ela mostra um soldado soviético segurando uma espada numa mão e uma menina alemã na outra, pisando sobre uma suástica quebrada.

A estátua marca um lugar onde estão enterrados 5 mil dos 80 mil soldados do Exército Vermelho mortos na Batalha por Berlim entre 16 de abril e 2 de maio de 1945. A proporção colossal do monumento reflete o sacrifício destes soldados. No entanto, para alguns, a estátua poderia ser chamada de Túmulo do Estuprador Desconhecido.

Setenta anos depois do fim da guerra, pesquisas ainda revelam a dimensão da violência sexual sofrida pelas alemãs nas mãos não apenas dos soviéticos, mas também de americanos, dos britânicos e dos franceses.

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Em 2008, o diário da berlinense foi transformado em um filme, chamado de Anonyma, com uma atriz alemã conhecida, Nina Hoss. O filme teve um efeito catártico na Alemanha e estimulou muitas mulheres a falarem sobre suas experiências. Entre elas estava Ingeborg Bullert (foto), hoje com 90 anos. Ela mora em Hamburgo, no norte da Alemanha. Em 1945, ela tinha 20 anos, sonhava em ser atriz e vivia com a mãe em Berlim.

Os estupros afetaram mulheres em toda Berlim. Ingeborg lembra que as mulheres entre 15 e 55 anos tinham que fazer exames para doenças sexualmente transmissíveis. ,”Você precisava do atestado médico para conseguir os cupons de comida e lembro que todos os médicos faziam estes atestados e que as salas de espera estavam cheias de mulheres.”

Há documentos que expõem um alto número de pedidos de aborto – contra a lei na época –, devido à “situação especial”.

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Uma das muitas fontes de informação sobre estes estupros é o diário mantido por um jovem oficial soviético judeu, Vladimir Gelfand, um tenente vindo da região central da Ucrânia, que, de 1941 ao fim da Guerra, pôs no papel seus relatos, apesar de os soviéticos terem proibido diários de militares.

Os manuscritos – que nunca foram publicados – mostram como a situação era difícil nos batalhões: alimentação pobre, piolhos, antissemitismo e soldados roubando botas uns dos outros.

“Se as pessoas não querem saber a verdade, estão apenas se iludindo. O mundo todo entende (que ocorreram estupros), a Rússia entende e as pessoas por trás das novas leis sobre difamar o passado, até elas entendem. Não podemos avançar sem olhar para o passado”, disse Vitaly Gelfand, filho do autor do diário, Vladimir Gelfand, não nega que muitos soldados soviéticos demonstraram bravura e sacrifício durante a guerra, mas, segundo ele, esta não é a única história.

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The Russian parliament recently passed a law that states that anyone who disparages history of Russia in World War II may have to pay fines or be imprisoned for up to five years.  Andre Marques – O Sentinela

A young historian of Moscow University of Humanities, Vera Dubina, only found out about the rapes after going to Berlin because of a scholarship. She wrote a study on the subject, but struggled to publish it.

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