1001 UTILIDADES: UM DOS ALIMENTOS MAIS IMPORTANTES DO SEU ESTOQUE E COM CENTENAS DE USOS ALTERNATIVOS
Aos seis anos de idade “eu” comecei no escotismo e nunca mais parei, foi lá que pude aprender e treinar muitas habilidades. Como chefe escoteiro passei a me dedicar aos estudos e pesquisas sobre autossuficiência individual e doméstica e sobrevivência em todos os seus aspectos.
O 𝐂𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐆𝐔𝐈𝐀 𝐎𝐅𝐅 𝐆𝐑𝐈𝐃, 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐝𝐞 te guiará pelo universo da sustentabilidade, autossuficiência, preparação para emergências e para uma vida sem depender de nada, nem de ninguém. Crie com tuas mãos tudo o que precisa para uma vida plena, segura e saudável.
Você está preparado para enfrentar situações que deixam você e sua família vulneráveis?
E em 2009 quando tivemos que enfrentar aquela conhecida “marolinha” eu e minha esposa vimos o nosso negócio afundar. E se não bastasse isso, ela estava grávida do nosso primogênito.
Morando longe da família, sem muitas perspectivas de emprego, resolvi começar a tornar o meu quintal mais produtivo afim de garantir nutrientes básicos para a gestação da minha esposa.
Em momentos de desespero, o humor nos centra e também nos une, fazendo com que nos sintamos mais fortes e encorajados à passar pelas dificuldades e pesos. Cássia – Unebrasil
E foi aí que tudo começou! Na época eu acabei ganhando um problema de saúde sério e o medo de não poder repassar meus conhecimentos para o meu filho bateu na porta. Senti a necessidade de fazer um diário para, que na minha falta, a mãe pudesse treina-lo.
Só que nessa época os blogs estavam em alta e o Youtube começa a dar os primeiros passos no Brasil, foi quando um amigo sugeriu que ao invés de escrever eu deveria gravar vídeos.
Assim nasceu o Guia do Sobrevivente, que hoje se tornou uma gigantesca família cujo objetivo principal é preparar preparadores pelo Brasil.
Nesses quase 10 anos já ouvimos muitas histórias, já presenciamos greves que por dias deixou o Brasil no caos.
Vimos o milhões de pessoas perderem seus empregos e outras tantas ficarem no desalento. Vimos epidemias fazer suas vítimas, chuvas devastarem cidades e tsunamis de lama soterrar centenas de pessoas. Vimos também a criminalidade aumentar e deixar o cidadão de bem, assim como eu e você, refém em suas próprias casas. Também presenciamos a crise hídrica que deixou milhares de paulistanos sem água nas torneiras por um longo período.
Foram inúmeras tentativas e erros até acertamos, para que você não precise errar na hora de colocá-los em prática, e foi assim que começamos a compilar nossos anos de estudo e pesquisas no que chamamos de Manual Básico de Preparação Civil: Guia do Sobrevivente. Para que você possa se preparar de forma eficiente, minimizando erros e maximizando os benefícios.
A previsão é que este manual ganhe novos volumes a cada ano. Ele evolui conforme nós evoluímos a nossa casa e já são três volumes de material exclusivamente adaptado a realidade brasileira.
No volume 1 – Como Sobreviver a Crises e Ameaças falamos sobre os princípios básicos da autossuficiência doméstica e o que é o conceito do sobrevivencialismo, como ele surgiu e quando começou a ganhar espaço no cenário brasileiro.
O volume 2 – Alimentação: como armazenar, conservar e cozinhar alimentos de sobrevivência traz diversas técnicas adaptadas sobre conservação e preparo de alimentos, visando a segurança alimentar do um indivíduo ou família, independente da sua situação.
Já o volume 3 – Planner para Preparadores é um modelo de planejamento e organização anual para preparadores que tem o intuito de ajudar no dia-a-dia de quem está montando suas preparações e facilitar que as metas sejam alcançadas. Com ele você também poderá definir as preparações que quer adquirir ao longo de cada mês, controlar o estoque de armazenamento de alimentos, primeiros socorros e ter um rápido controle de suas finanças, tendo tudo sempre ao alcance das mãos.
Caixa Postal Guia do Sobrevivente 270 – Monte Alto – Cep 15910000
Guia do Sobrevivente é um canal de tutoriais e projetos que salvam vidas e resolvem problemas do dia a dia. Ajudamos você a se preparar melhor para situações extremas, economizar uma grana e aprender coisas novas e úteis, a mais antiga mídia civil especializada em sobrevivencialismo no Brasil.
Um dos temas mais discutidos dos últimos tempos, a questão da falta de água e do grande racionamento, a pesquisa sobre os rios que foram canalizados e soterrados pela nossa cidade é de suma importância, o Córrego do Saracura (nome que homenageia um pássaro), riacho que nasce próximo ao MASP, na Avenida Paulista, um dos córregos formadores do Rio Anhangabaú.
Nascendo atrás do Maksoud Plaza, a duas quadras da Avenida Paulista. A mais famosa avenida, aliás, é o berço de quase todos os rios da nossa cidade. Os que nascem do lado dos Jardins desaguam no Rio Pinheiros. Os que brotam do lado da Bela Vista desembocam no Tietê. Deste lado está a Ribeirão Preto onde na altura do número 529 existe um desses espaços de céu aberto. Um Rio Escondido Em SP: O Saracura. são paulo in foco
A água, que antes vinha da terra, agora vem da Sabesp. É sob a Cardeal Leme que corre o Saracura. Embora seja uma via sem declives nem aclives, quem anda de bicicleta por ali garante que nesse trecho não é preciso pedalar. É como se as águas carregassem o ciclista até desembocarem na Avenida 9 de Julho, ao lado da escola de Samba Vai-Vai. Mostra Rios e Ruas
Um dos símbolos da Vai-Vai é justamente a saracura, ave de pernas finas abundante naquela região por volta de 1920, quando o asfalto ainda não tinha engolido o ribeirão. A saracura deu nome ao córrego, aos moradores do Bexiga e virou personagem de diversos sambas, como Tradição, de Geraldo Filme:
O samba não levanta mais poeira Asfalto hoje cobriu o nosso chão Lembrança eu tenho da Saracura Saudade tenho do nosso cordão. Quem nunca viu o samba amanhecer vai no Bexiga pra ver, vai no Bexiga pra ver.
Bem, a religião de Jesus não tinha nome, nem nacionalidade. Ele frequentava as sinagogas judaicas. Isto não quer dizer que está errado dar nome a uma igreja a fim de que a mesma seja identificada. Tal atitude é uma demonstração de respeito às pessoas, pois oportuniza que escolham a qual forma de doutrina querem seguir e onde fazê-lo. Esperança
Deus possui um povo em todas as igrejas, afinal pessoas das diferentes denominações religiosas serão salvas.
Nikola Tesla (em sérvio: Nikola Tesla ou Никола Тесла) (Smiljan, Império Austríaco, 10 de julho de 1856 — Nova Iorque, 7 de janeiro de 1943) foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica, de etnia sérvia nascido na aldeia de Smiljan, Vojna Krajina, no território da atual Croácia. Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tesla é mais conhecido pelas suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alternada (AC), incluindo os sistemas polifásicos de distribuição de energia e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial.
Depois da sua demonstração de transmissão sem fios (rádio) em 1894 e após ser o vencedor da “Guerra das Correntes”, tornou-se largamente respeitado como um dos maiores engenheiros electrotécnicos que trabalhavam nos EUA.
A fama de Tesla rivalizou coma a de qualquer outro inventor ou cientista da história e cultura popular, mas devido à sua personalidade excêntrica e às suas afirmações aparentemente bizarras e inacreditáveis sobre possíveis desenvolvimentos científicos, Tesla caiu eventualmente no ostracismo e era visto como um cientista louco. Nunca tendo dado muita atenção às suas finanças, Tesla morreu empobrecido aos 86 anos. A unidade do Sistema Internacional de Unidades (SI) que mede a densidade do fluxo magnético ou a indução eletromagnética (geralmente conhecida como campo magnético “B”), o tesla, foi nomeada em sua honra (na Conférence Générale des Poids et Mesures, Paris, 1960), assim como o efeito Tesla da transmissão sem-fio de energia para aparelhos electrónicos com energia sem fio, que Tesla demonstrou numa escala menor (lâmpadas eléctricas) já em 1893 e aspirava usar para a transmissão intercontinental de níveis industriais de energia no seu projeto inacabado da Wardenclyffe Tower.
À parte os seus trabalhos em electromagnetismo e engenharia electromecânica, Tesla contribuiu em diferentes medidas para o estabelecimento da robótica, controle remoto, radar e ciência computacional, e para a expansão da balística, física nuclear, e física teórica. Em 1943 o Supremo Tribunal dos Estados Unidos acreditou-o como sendo o inventor do rádio. Muitos das suas realizações foram usadas, com alguma controvérsia, para apoiar várias pseudociências, teorias sobre OVNIs, e as primeiras formas de ocultismo New Age.
Esta é uma salada tradicional da culinária japonesa e muito apreciada no mundo todo. Sunomono significa alimentos avinagrados em conserva. Deliciosa e refrescante, esta é uma excelente maneira de preparar salada de pepino fugindo do convencional. receitas_veganas_simples
O segredo desta salada está no molho que mistura vinagre e açúcar que resulta um delicioso sabor agridoce, e o toque final do gergelim completa o charme da salada.
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Ingredientes: •3 pepinos tipo japonês •200 g de açúcar •300 ml de vinagre de arroz ou o vinagre de álcool branco •1 colher (chá) de sal •gergelim preto ou branco a gosto
Modo de preparo: •Lave bem os pepinos. •Corte-os em fatias bem finas com uma faca afiada ou com um fatiador de legumes. •Coloque as fatias de pepino em uma peneira em cima de uma tigela com o sal e deixe por meia hora. Assim, ele soltará água. Lave em água corrente para retirar o excesso de sal. •Em uma panela em fogo baixo, coloque o vinagre e o açúcar. Deixe ferver. •Retire do fogo e deixe esfriar. Coloque o pepino em uma tigela e, depois, o líquido já frio. •Leva à geladeira por 12 horas. •Na hora de servir, coloque gergelim torrado.
Facebook: Ilustração contra o uso da eletricidade em 1889 em Ohio, Estados Unidos.
Desde o século 18 até início do 20, a eletricidade estava em volta de mistério e perigo. Na opinião de muitos, comercializa-lá pelas cidades era quase uma bomba-relógio, podendo eletrocutar pedestres e carruagens. Contudo, havia um fundo de verdade no temor. Geopizza
Com a descoberta de que descargas poderiam matar e inclusive reanimar indivíduos, a eletricidade começou a ser associada a algo macabro e demoníaco.
O feito inspirou a escritora inglesa Mary Shelley em sua história de 1818 “Frankenstein”, em que um doutor roubava partes de um cadáver e através de descargas elétricas, reanimava a criatura.
Mesmo com o desencorajamento, alguns cientistas realizavam experimentos com a energia. Em 1802, Humphry Davy inventou a primeira lâmpada elétrica com o uso da bateria e um pedaço de carbono, produzindo luz. Contudo, a luminosidade era muito intensa, podendo queimar a fiação e inclusive explodir a lâmpada em poucos minutos. Apenas com a criação das lâmpadas a vácuo, o uso da energia tornou-se favorável.
Em 1850, começaram as primeiras distribuições em cidades, abastecidas por um arco voltaico, um sistema alimentado por uma potente bateria com 2 bastões de carbono, produzindo um arco de energia.
Porém, o sistema de distribuição era perigoso. No interior do arco a temperatura poderia chegar até 5 000°C. Como a distribuição era feita através da corrente direta, a energia era facilmente perdida em longas distâncias, necessitando do uso de diversos arcos voltaicos distribuídos pela cidade.
A existência de sistemas de 10 kV, causava diversos acidentes quando fios elétricos caíam nas calçadas, muitas vezes eletrocutando cavalos devido suas ferraduras de bronze nas patas.
Só em torno de 1882 com o desenvolvimento de uma lâmpada incandescente, o inventor Thomas Edison possibilitou o primeiro serviço público de eletricidade, usando um sistema de corrente contínua de 110 volts, seguro para abastecimento.
Os avanços da engenharia na década de 1880, incluindo a invenção do transformador, aliadas a corrente alternada elaborada Nikola Tesla, foram gradualmente substituindo a corrente direta.
Contudo, governos europeus e dos estados dos EUA tiveram que investir em campanhas públicas de conscientização para convencer os cidadãos que a energia já era segura.
Diversos movimentos anti-eletricidade seguiram até 1920 e em alguns locais rurais até 1930.
A eletricidade chegou no Brasil em torno de 1888, através de hidrelétricas no sul e sudeste do país, sem causar acidentes como causava no meio do século 19 nos Estados Unidos.
Apesar de, infelizmente pouco conhecida, esta é “Branca Alves de Lima”, criadora da Cartilha CAMINHO SUAVE.
Branca nasceu em São Paulo em 1911 e faleceu em 2001, com 91 anos, injustamente esquecida, pois concebeu em meados do século passado, a cartilha ‘Caminho Suave’. Mais de 48 milhões dos brasileiros adultos de hoje foram alfabetizados por ela. MGSNEWSTV
A Cartilha Caminho Suave é o livro escolar de maior tiragem e circulação na história da educação brasileira. Sua autora não alcançou a mesma divulgação de seu impresso escolar, a despeito de, em cinco décadas, ser a responsável pelo sucesso de sua publicação. A história da professora normalista, alfabetizadora, autora e também empresária, pois criou uma editora com o mesmo nome da cartilha, se confunde com seu material didático, ou se apaga no meio de disputas do conhecimento tão próprias da história. As lacunas na história de Branca são grandes, no entanto, reunir fontes dispersas possibilitou conhecer alguns lugares ocupados pela professora em seu quase um século de vida. Branca foi uma mulher de seu tempo, fora de seu tempo. Diane Valdez – Universidade Federal de Goiás (UFG)
Devemos muito da alfabetização do nosso país a essa educadora. Por um dever moral espalhemos o nome e a história de Branca Alves de Lima! À sua memória, nosso carinho e gratidão pela vida dedicada à educação com amor e dignidade. Todos que aprenderam a ler e a escrever antes de meados da década de 90 lembram o quão agradável era, a cada semana, aprender com a cartilha uma silaba nova e todo um conjunto novo de palavras.
O falecimento de ‘Dona’ Branca não mobilizou o mundo educativo e nem a imprensa. Consegui localizar nada mais que um anúncio fúnebre sem pompa, um anúncio padronizado, silencioso, discreto e tímido em uma coluna intitulada “Falecimentos”, no rodapé de matérias sobre violência na capital:
“Prof. Branca Alves de Lima – dia 21. Professora e escritora, era autora da cartilha Caminho Suave. Filha do sr. Manuel Silveira Lima e de d. Isaura Alves de Lima, era irmã do dr. Álvaro Alves de Lima, de D. Henriqueta Alves de Lima e de Altair Alves de Lima Liguori, todos falecidos. Deixa cunhada e sobrinhos. A missa de sétimo dia será celebrada no dia 27 (sábado) as 7.30, na Igreja de Santo Agostinho, na Praça Santo Agostinho, Aclimação. (O Estado de São Paulo, 25 de janeiro de 2001, p. 11)”
Branca Alves de Lima, nasceu, viveu e morreu na capital, São Paulo, no entanto não foi possível encontrar dados sobre a infância e adolescência da menina que nasceu em um agosto de 1910, na região do Brás. Hoje sinônimo de comércio, a região do Brás foi palco de uma histórica luta operária na industrialização e homenageia um compatriota dos pais de Branca, português e proprietário de terras: Benemérito José Brás. Nas primeiras décadas do século XX, a região era rural e abrigava imigrantes, sobretudo italianos e portugueses. A outra moradia de Branca foi na região de Fagundes e depois Liberdade, onde morou até sua morte no ano de 2001. Planalto em Pauta
Na região do Brás, foi criado na década de noventa do século XIX o Grupo Escolar Romão Puiggari, uma escola de referência para os filhos dos imigrantes com dificuldade na língua. O espanhol Romão Puiggari foi professor da Escola Normal de São Paulo e, assim como Branca, foi autor de livros escolares. Acompanhado do professor Arnaldo Barreto, lançaram no ano de 1895, pela livraria Francisco Alves, a série de quatro volumes de seus livros de leitura da série Puiggari-Barreto, que conquistou em 1904 a medalha de prata na Exposição Universal nos Estados Unidos, conforme afirmou Valdez (2004). Neste Grupo Escolar, Branca foi professora, conforme será abordado posteriormente.
O que temos de mais concreto é sua formação na Escola Normal do Brás, estabelecimento constantemente citado como formação máxima da professora. A Escola Normal do Brás, criada quase junto com o nascimento de Branca, 1912, faz parte de um projeto de expansão de escolas destinadas à formação de docentes para cumprir as exigências republicanas do ensino primário.
As escolas normais públicas surgiram no Império brasileiro, na primeira metade do século XIX, no entanto coexistiram, historicamente, com os conflitos do público com o privado, tornando-se espaços, muitas vezes, frágeis, efêmeros e repletos de continuidades e descontinuidades, consolidando-se, sobretudo, na segunda metade do Brasil oitocentista.
Em entrevista dada no ano de 1967, Branca registrou sua preocupação com o processo de alfabetização, que iniciou nos anos vinte quando frequentou essa Escola, Antes mesmo de concluir o curso, em 1929, já lecionava:
“Na Escola eu aprendi a ensinar pelo método analítico puro – hoje chamado global – e, em 1931, ingressei no magistério público e apliquei este método por cinco anos. Mas foi uma decepção; não tive os resultados esperados. Então resolvi ir modificando, por baixo do pano, passando a usar o analítico sintético, mas partindo da palavra (O Estado de São Paulo, 20 de agosto de 1967, p. 19)”
Com o diploma de normalista em mãos, aos dezenove anos, Branca iniciou sua jornada em escolas no interior de São Paulo. Em entrevista dada ao jornal O Estado de São Paulo, no ano de 1991, registrou que iniciou sua carreira profissional em uma escola rural de Jaboticabal, pois naquela época, segundo ela, no início da carreira era preciso lecionar, no mínimo, um ano na zona rural e aprovar, alfabetizando, no mínimo quinze alunos, para depois poder dar aulas em uma classe de uma boa escola urbana.
No ano de 1936, com vinte e cinco anos, a jovem professora lecionava em um grupo escolar de São José do Rio Preto, onde iniciou experiências de alfabetização com imagens associadas às sílabas, obtendo bons resultados.
O método analítico, também conhecido como “método olhar-e-dizer”, defende que a leitura é um ato global e audiovisual. Partindo deste princípio, os seguidores do método começam a trabalhar a partir de unidades completas de linguagem para depois dividi-las em partes menores. Por exemplo, a criança parte da frase para extrair as palavras e, depois, dividi-las em unidades mais simples, as sílabas.
Os métodos de alfabetização podem ser divididos em dois grandes grupos: os sintéticos, do micro para o macro (primeiro as letras, depois as sílabas e, em seguida, palavras e textos); e os analíticos, do macro para o micro, que partem da leitura da palavra e das frases para apenas depois destacar as sílabas e letras.
Na cartilha Caminho Suave o material apresenta inicialmente as vogais, depois forma encontros vocálicos e parte para a silabação.
Com o objetivo de orientar o trabalho a ser desenvolvido a cartilha era acompanhada por um Manual do Professor, aonde cada lição era antecedida de uma história associando os personagens às palavras-chave, seguida de orientações de como apresentar o cartaz correspondente à palavra-imagem.
Falar sobre a autora remete a outro espaço também ocupado, um longo tempo, por Branca: o de empresária em sua Editora Caminho Suave Limitada, criada especialmente para publicar seus livros de forma autônoma. Vale registrar que, pelo menos até o ano de 1965, consta na Cartilha que os direitos autorais são reservados à Editora e Distribuidora Branca Alves de Lima, nome da editora, fato que ressalta uma personificação sem igual.
Branca registrou que o tempo percorrido na carreira de professora, até alcançar o posto de autora, foi de cerca de duas décadas. No entanto, de autora para proprietária e empresária, o tempo encurtou para cerca de dois anos.
“Procurei todas as grandes editoras da época, mas elas não acreditavam que o livro fosse vender”, revela. A solução foi pagar a edição inicial com sua poupança de 20 contos de réis, o suficiente para imprimir 5 mil exemplares. “Nos dois primeiros anos tive prejuízo, mas no terceiro comecei a ganhar dinheiro”. (O Estado de São Paulo, 05 de maio de 1991, p. 22)
Eu estava juntando dinheiro e já tinha vinte mil cruzeiros antigos e, com essa importância, mandei publicar cinco mil exemplares. Distribuí cerca de mil em propaganda e, depois, mandei imprimir mais cinco mil. (O Estado de São Paulo, 20 de agosto de 1967, p. 19)
A Editora Caminho Suave Limitada, ao que tudo indica, era uma empresa familiar. Além de Branca, que assumia a frente da empresa, o pai, Manoel, como já foi registrado, ocupou o cargo de sócio-diretor até o ano de 1977, quando faleceu, e seu cunhado, Ernani Liguori, de formação empresarial, casado com a irmã caçula de Branca, Altair Alves de Lima Liguori, assumia a responsabilidade de Gerente Comercial. Neste aspecto, certamente, a empresa abrigava outras pessoas da família, pois empresas familiares eram um modelo de administração tradicional e bastante comum no Brasil na primeira metade do século XX.
No ano de 1997, após ter seus livros recusados pelo Governo, Branca voltou a sinalizar como construiu seu modelo de ensino:
Na década de trinta, (…) a prática “em moda” para alfabetização se chamava processo analítico. Depois de 21 anos chegaram à conclusão que não funcionava e deram liberdade didática aos professores. Aí comecei a construir o meu sistema, de imagens. Fiz uma porção de cartazes. Mas, no começo, as figuras não eram associadas às letras. (Folha de São Paulo, 25 de novembro de 1997, p. 10).
Um dia estava olhando meus cartazes e tive um insight. Comecei a desenhar com giz em cima dos cartazes. No G, desenhei um gato e disse “Veja como a letra G se parece com um gato”. Depois, no F, desenhei uma faca. Percebi que as crianças, associando uma letra a uma figura, esqueciam menos. (Ibidem).
Os livros de Branca ficaram fora da aquisição e da distribuição pública. Distintas matérias da imprensa divulgaram o que parecia inesperado: a campeã de vendas estava fora do páreo, suas obras foram consideradas inapropriadas e não foram contempladas com nenhuma estrela. Branca ficou sem chão e sua editora foi fechada em 1997, dado que aponta a importância da compra dos livros de Branca de forma oficial.
O jornal Folha de São Paulo, no final do ano de 1997, trouxe dois textos, intitulados “Autora de Caminho Suave pesquisou palavras” e “Pioneira associou letras e imagens”, ilustrados com uma foto de cartilhas empilhadas sob a seguinte legenda: “Cartilhas Caminho Suave que não foram vendidas na sede da Edipro”. A matéria deu voz à professora Branca Alves de Lima, na época com 87 anos, ressaltando que sua Cartilha alfabetizou um quarto da população brasileira. Neste momento, sob a disputa entre o construtivismo e o ensino tradicional, Branca declarou em tom crítico:
(…) ao final de diversos anos é que se vai chegar à conclusão se o construtivismo dá ou não resultados (Folha de São Paulo, 25 de novembro de 1997, p. 10).
Estão projetando, quase decretando, que os alunos não usem mais cartilhas (Ibidem).
Eu gostaria até de adotar (o construtivismo) para chegar a uma conclusão. Mas, hoje, eu escuto mal e enxergo mal (Ibidem).
Esta é a modesta e sincera homenagem que posso agora prestar como tributo de gratidão, a memória daquela que, sob moldes humaníssimos e quase maternos, abriu-me a réstea de luz da alfabetização da cartilha “Caminho Suave” de nossa educadora paulista, Branca Alves de Lima. Nelson Valente
Disponibilizamos o curso completo e gratuito de História do Brasil do período pré-colombiano aos dias atuais: São 15 vídeos ao todo.
Na Suécia existe um “Museu dos grandes fracassos criativos”, foi inaugurado há quase 2 anos, e traz exemplos de produtos que se tornaram um fiasco. Rafael Porcari – DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
Uma máscara de beleza que promete tirar rugas com choques elétricos; um smartphone que, desmontado, se transforma em um videogame; uma Coca-Cola com sabor de café; uma lasanha fabricada por uma marca de pasta de dentes. Esses são alguns dos produtos expostos no Museu do Fracasso, aberto no dia 7 de junho na cidade de Helsimburgo, no sul da Suécia. A proposta é lembrar os equívocos e absurdos cometidos por empresas durante o desenvolvimento de novos produtos.
O pesquisador de inovação e psicólogo organizacional sueco Samuel West coleciona produtos de fracasso e, agora, esse conteúdo está disponível para qualquer um ver no Museus of Failure (Museu dos Fracassos, em tradução livre). O ESTADO DE S.PAULO
“Todas as pessoas que trabalham com inovação sabem que a grande maioria – de 80% a 90% – de todos os projetos fracassam. O problema é que as empresas só gostam de falar dos sucessos”, diz Samuel West, o empreendedor responsável pelo museu, em entrevista à Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Coca-Cola BlaK, que tem gosto de café e foi descontinuada pouco tempo após seu lançamento, é um dos produtos que estão no museu. Foto: Flicker.com/lazylikewally
“Só assim os empreendedores se sentirão livres para cometer seus próprios equívocos, sem medo de inovar”, diz. Para provocar reflexão, foram incluídos no museu itens como a Bic for Her, uma caneta com um tom sexista, a Digital Camera da Kodak, que não permitia compartilhamento de fotos, e um DVD da Blockbuster, locadora aniquilada pelo surgimento do streaming.
A Kodac falhou por causa da sua inabilidade em adaptar o modelo de negócios. A Blockbuster falhou por causa da sua ambição em abrir cada vez mais locadoras. Muitas corporações erram ao tentar entrar em áreas nas quais não têm nenhuma expertise.
“Todas as falhas são unicamente espetaculares, enquanto o sucesso é repetitivo. A verdadeira inovação requer aprendizado sobre as complexidades de cada falha”, disse ele.
No museu, alguns casos de inovação fracassada mostram a importância de saber quais são as necessidades que você está atendendo. O lugar está cheio de exemplos de tecnologias que foram lançadas sem que a empresa soubesse que problema estava resolvendo.
O “Museum of Failure” é um museu itinerante que foi inaugurado na Suécia e que está chegando agora a um local mais apropriado e representativo do consumismo, o Hollywood Boulevard lá em Los Angeles. Update
O acervo é todo formado por produtos que não deram certo, como o Newton da Apple, o perfume da Harley Davidson, o Google Glass, o jogo do Donald Trump, o formato Betamax, o N-Gage da Nokia, a New Coke, entre outros. São mais de 80 casos.
Mas, apesar de ser um museu dos fracassos, a intenção é justamente celebrar a criatividade. E quem trabalha com processos criativos sabe da importância e do risco de assumir decisões ousadas. Inovar é um risco constante entre o sucesso retumbante e o desastre vexaminoso.
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: “Estou fazendo. Estou pensando.” Revista Prosa Verso e Arte
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: “Até tu, Brutus?”
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.
– Clarice Lispector, do livro “A descoberta do mundo”. [crônicas]. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
O programa Adversidade entrevistou os caçadores de nascentes. Às margens da Represa Billings, o ativista ambiental, Adriano Sampaio, e o pesquisador, Ramon Bonzi, contaram onde está a água de São Paulo e deram dicas para solucionar a crise hídrica.
O dia 20 de abril, grafado como 4/20 em inglês, é comemorado internacionalmente como Weed`s Day. Traduzindo, é o Dia Internacional da Maconha. Ou Pot Day, como é conhecido em outros países. Jesus Hemp
A data sempre foi marcada pela realização de mobilizações, marchas e manifestações, cujas lutas se centram na descriminalização e na regulamentação da maconha a nível global. Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis (SBEC)
Originária da região do norte do Afeganistão, a planta Cannabis Sativa, a maconha, é utilizada há aproximadamente 6.000 anos. O primeiro escritor a mencionar o uso do cânhamo em cordas e tecidos é Heródoto, um historiador grego que é considerado o pai da história. A fibra do cânhamo, presente no caule da maconha, foi muito utilizada nas cordas e velas dos navios gregos e romanos, e era usada também para fabricar tecidos, papel, palitos e óleo. ENTRETENIMENTOS
Há registros do uso medicinal de maconha desde a era de Assurbanípal, o último grande rei da Assíria, que morreu em 626 a.C., de acordo com relato histórico no livro Cannabinoids as therapeutic agents (Canabinoides como agentes terapêuticos), publicado em 1986 pelo bioquímico israelense Raphael Mechoulam. Também há registros no Egito antigo, na Grécia e na Roma antigas. O naturalista Plínio, o Velho (23-79 d.C.), da Roma Antiga, descreveu em detalhe o uso médico.
Da Idade Média ao século XIX os registros continuaram na Europa, na Índia e na Pérsia (atual Irã), na medicina tradicional chinesa. Com o uso generalizado, tanto do ponto de vista geográfico como em tipos de tratamentos, o surpreendente é que a partir do século XX tenha se tornado uma substância tão proibida nos países de cultura ocidental. Aconteceu por motivos principalmente políticos, com liderança norte-americana.
Mas como surgiu o código 4:20? O que, dentro da cultura canábica, é um número usado para se referir ao ritual do uso da maconha, tem a origem em um mito da Califórnia. Por coincidência, um dos primeiros estados americanos a autorizar o uso medicinal (1996) e recreativo (2016) da maconha.
Segundo o jornalista Steven Hager, de uma das mais conhecidas revistas especializadas em cannabis, a High Times, o termo surgiu em 1971 na Califórnia com um grupo de adolescentes da San Rafael High School, uma espécie de confraria chamada “Os Waldos”. Eles se encontravam sempre às 4:20 pm (16:20) para fumar maconha perto de um muro, na parte externa da escola.
Em certa ocasião, os jovens, que já curtiam a erva, receberam um mapa de um trabalhador da guarda costeira que levaria a uma plantação de maconha em Point Reyes, próximo à São Francisco. Outra referência era que 4:20 era um código usado para se referir ao momento que eles deveriam se encontrar para sair em busca do tesouro nunca encontrado.
Uma outra crença comum é que 420 era a polícia da Califórnia ou o código penal para a maconha. Mas não há muitas evidências sobre essa teoria. Cannabis & Saúde
Há também a versão de que existem 420 compostos químicos ativos na maconha, daí uma conexão óbvia entre a droga e o número. Mas esse número é, na verdade, superior a 500 – sendo mais de 100 canabinoides.
Segundo Steve Bloom, editor High Times, uma das primeiras publicações sobre a maconha nos Estados Unidos. o termo virou uma um código semiprivado, que os usuários de maconha vão encontrar por todos os lados. O número aparece até no filme Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, no relógio de um dos personagens. BBC
Bom, seja como for, 4:20 se tornou universal símbolo da cultura canábica em todo o mundo. Em países onde o consumo adulto da Cannabis já está legalizado, festas e festivais são amplamente promovidos para celebrar o Dia da Maconha.
A promessa de contribuir para todos esses tratamentos tem gerado interesse na esfera acadêmica sobre a farmacopeia produzida pela planta Cannabis sativa. Uma busca na base de dados Pubmed revela um número quintuplicado de artigos científicos entre 2000 e 2019 sobre essa classe de substância.
Na mídia, as menções também se tornaram mais e mais frequentes em anos recentes, assumindo ares de novidade apesar do histórico de uso que remonta a cerca de 2 mil anos. É por isso que a empresária Viviane Sedola, fundadora da empresa Dr. Cannabis e eleita pela High Times – revista norte-americana que defende a legalização da erva – como uma das 50 mulheres que se destacaram nessa área no mundo, qualifica a planta e seus derivados como uma novidade milenar. Em alguns países, como parte dos Estados Unidos, Uruguai e Canadá, a medida adotada foi liberar o uso medicinal da maconha – por vezes a própria erva a ser fumada –, uma decisão controversa. Nos Estados Unidos também está disponível uma profusão de preparados vendidos como suplementos alimentares, cremes para a pele, biscoitos que prometem acalmar bichos de estimação estressados ou com dor, entre outros. Maria Guimarães – Revista Pesquisa FAPESP
A escolha da data recorda a realização do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, que ocorreu em 19 de abril de 1940 em Patzcuaro, México. Calendar
O objetivo deste congresso era reunir os líderes indígenas das diferentes regiões do continente americano e zelar pelos seus direitos. Na ocasião, foi proposto que os países da América adotassem o dia 19 de abril como o Dia do índio.
Afinal, antes da chegada dos primeiros europeus em terras americanas, todos os países deste continente eram amplamente povoados por grandes nações indígenas.
Infelizmente, a ganância e a crueldade humana fizeram com que muitas “tribos” (na verdade ‘Tekoa’) fossem totalmente dizimadas e grande parte da cultura indígena fosse esquecida.
No Brasil, a data foi oficializada através do Decreto-lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, e tem como objetivo mostrar à população brasileira o quanto o povo indígena contribuiu para a sua formação.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também criou o Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto) para conscientizar os governos e população mundial sobre a importância de preservar e reconhecer os direitos dos indígenas.
Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, estimava-se que havia por aqui cerca de 6 milhões de índios. Nos anos 50, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, a população indígena brasileira estava entre 68.000 e 100.000 habitantes.
Passados os tempos de matança, escravismo e catequização forçada, atualmente há cerca de 280.000 índios no Brasil, segundo Lucas Kuaray da etnia Guarani Mbya os números seriam superiores a estes apresentados.
Contando os que vivem em centros urbanos, a população indígena ultrapassa os 300.000. No total, quase 12% do território nacional pertence aos índios.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, havia em torno de 1.300 línguas indígenas. Atualmente existem apenas 180. O pior é que cerca de 35% dos 210 povos com culturas diferentes têm menos de 200 pessoas.
Hoje em dia, o que parecia impossível está acontecendo: o número de índios no Brasil e na Amazônia está aumentando cada vez mais. A taxa de crescimento da população indígena é de 3,5% ao ano, superando a média nacional, que é de 1,3%.
Em melhores condições de vida, alguns índios recuperaram a sua auto-estima, reintroduziram os antigos rituais e aprenderam novas técnicas, como pescar com anzol. Muitos já voltaram para a mata fechada, com uma grande quantidade de crianças indígenas. “O fenômeno é semelhante ao ‘baby boom’ do pós-guerra, em que as populações, depois da matança geral, tendem a recuperar as perdas reproduzindo-se mais rapidamente”, diz a antropóloga Marta Azevedo, responsável por uma pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos em População da Universidade de Campinas.
Com terras garantidas e população crescente, pode parecer que a situação dos índios se encontra agora sob controle. Mas não! O maior desafio da atualidade é manter viva sua riqueza cultural.
Rios, Marlene Dobkin de. Uma teoria transcultural del uso de los alucinógenos de origem vegetal. América Indígena, (291-304) Vol XXXVII nº 2, abril-junio, 1977
PALHANO-FONTES, F. et al. Rapid antidepressant effects of the psychedelic ayahuasca in treatment-resistant depression: A randomized placebo-controlled trial. Psychological Medicine. On-line. 15 jun. 2018.
DE ARAUJO, D. B. et al. Seeing with the eyes shut: neural basis of enhanced imagery following ayahuasca ingestion. Human Brain Mapping. v. 33, p. 2550-60. 2012.
SANCHES, R. F. et al. Antidepressant Effects of a Single Dose of Ayahuasca in Patients With Recurrent Depression: A SPECT Study. Journal of Clinical Psychopharmacology. v. 36, n. 1, p. 77-81. Fev. 2016.
SCHENBERG, E. E. Psychedelic-assisted psychotherapy: a paradigm shift in psychiatric research and development. Frontiers in Pharmacology. 5 Jul. 2018.
De dentro do apê Com ar condicionado, macbook, você vai dizer Que é de esquerda, feminista defende as muié Posta lá que é vadia que pode chamar de puta Sua fala não condiz com a sua conduta
Vai pro rolê com o carro que ganhou do pai Pra você vê, não sabe o que é trabai E quer ir lá dizer Que entende sobre a luta de classe Eu só sugiro que cê se abaixe
Porque meu tiro certo, vai chegar direto Na sua hipocrisia O papo é reto, eu vou te perguntar Cê me responde se cê aguentar, guria Quantas vezes você correu atrás de um busão Pra não perder a entrevista Chegou lá e ouviu um Não insista A vaga já foi preenchida viu Você não se encaixa no nosso perfil Quantas vezes você você saiu do seu apartamento E chegou no térreo com um prato de alimento Pra tia que tava trampando no sinal Pra sustentar os quatro filhos que já tá passando mal de fome? Quantas vezes cê parou pra perguntar o nome E pra falar sobre seu ativismo? Quando foi que cê pisou na minha quebrada, pra falar sobre o seu Fe-mi-nis-mo?
Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
E nós? As muié preta nós só serve pra vocês mamar na teta Ama de leite dos brancos Sua vó não hesitou, quando mandou a minha lá pro tronco
De dentro do apê Com ar condicionado, macbook, você vai dizer Que é de esquerda, feminista defende as muié Posta lá que é vadia que pode chamar de putas Sua fala não condiz com a sua conduta
Vai pro rolê com o carro que ganhou do pai Pra você vê, não sabe o que é trabai E quer ir lá dizer Que entente sobre lutas de classes Eu só sugiro que cê se abaixe
Porque meu tiro certo, vai chegar direto Na sua hipocrisia O papo é reto, eu vou te perguntar Cê me responde se cê aguentar, guria Quantas vezes você correu atrás de um busão Pra não perder a entrevista Chegou lá e ouviu um Não insista A vaga já foi preenchida viu Você não se encaixa no nosso perfil Quantas vezes você você saiu do seu apartamento E chegou no térreo com um prato de alimento Pra tia que tava trampando no sinal Pra sustentar os quatro filhos que já tá passando mal de fome? Quantas vezes cê parou pra perguntar o nome E pra falar sobre seu ativismo? Quando foi que cê pisou na minha quebrada, pra falar sobre o seu Fe-mi-nis-mo?
Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
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Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
Sempre deixando pra amanhã Deixando pra amanhã A miliano que cês tão queimando sutian
E nós? As muié preta, nós só serve pra vocês mamar na teta Ama de leite dos brancos Sua vó não exitou, quando mandou a minha lá pro tronco
De dentro do apê De dentro do apê De dentro do apê De dentro do apê. Letras
O Seminário ÁGUA & EDUCAÇÃO – Práticas e Reflexões faz parte do Ciclo Ecossocialismo ou Barbárie aconteceu no último dia 26 de março de 2015, e teve como objetivo dar visibilidade as práticas educativas com foco na temática da água, que estão acontecendo na cidade de São Paulo.
Norman: Confie em Mim, com Richard Gere (Uma linda Mulher), Lior Ashkenazi, Michael Sheen.
Dirigido por Joseph Cedar.
Título original: Norman: The Moderate Rise and Tragic Fall of a New York Fixer
Sinopse: Norman é um “faz-tudo” da política que consegue tudo o que quer, custe o que custar. Quando acaba envolvido em escândalo por sua relação com o primeiro-ministro de Israel, ele fará de tudo para defender sua reputação.