‘Who controls the past controls the future: who controls the present controls the past.’ (1949)
Sugestão de leitura: 1984 (Nineteen Eighty-Four) – George Orwell (Eric Arthur Blair)
Deviam parar com a demagogia sobre as massas. As massas são rudes, sem preparação, ignorantes, perniciosas em suas reivindicações e influências. Não precisam de lisonjas mas de instrução. Ralph Emerson –EDSON JESUS – 14 DE JUNHO DE 2011
O sopro cardíaco é o ruído que pode ser ouvido – auscultado durante o exame clínico – e que é produzido pela passagem do fluxo de sangue pelas estruturas do coração, e acontece quando o sangue precisa passar por um orifício que está menor do que deveria, enfrentando maior dificuldade para fazer a travessia, a passagem do sangue acaba por emitir o som. CCR – 22/04/2021
O reboot de ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ (Everybody Hates Chris) desenvolvido pela CBS Studios de forma independente, sem compromisso prévio com canais ou plataformas, para em seguida oferecer ao mercado que possa ter interesse, de acordo com informações do The Hollywood Reporter.Arthur Henrique – Olhar Digital. 16/03/2021
Ali LeRoi, o co-criador da série original, retornará para o novo projeto, assim como Michael Rotenber, que era o produtor executivo da sitcom, mas não há detalhes sobre se o elenco central voltará a fazer as vozes dos personagens, o ator e cocriador Chris Rock volta ao papel de narrador..
Exibida de 2005 a 2009, a série ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ é extremamente famosa e querida no Brasil. As quatro temporadas – disponíveis nas plataformas de streaming Globoplay, Prime Video e Paramount+ – contam as experiências de infância e adolescência do ator comediante Chris Rock no Brooklyn dos anos 1980. ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ trazia no Tyler James Williams como Chris, e ainda contou Terry Crews (Julius), Tichina Arnold (Rochelle), Tequan Richmond (Drew), Imani Hakim (Tonya) e Vincent Martella (Greg) nos papéis principais.
No Brasil, Todo Mundo Odeia o Chris era exibida diariamente na grade da Record e se consolidou como um verdadeiro fenômeno. A série foi aclamada pela crítica e conquistou 95% de aprovação do agregador Rotten Tomatoes. Giulianna Muneratto – tangerina. 02.08.2022
O sucesso do sitcom foi tão grande que o programa foi indicado como Melhor Série de Televisão na edição de 2006 do Globo de Ouro. Além disso, Todo Mundo Odeia o Chris recebeu ainda três indicações ao Emmy Awards. Flávio Motta Coutinho – tecmundo. 16/03/2021
Às vezes não nos damos conta da quantidade de ritos de passagem que vivenciamos ao longo da vida. Os Ritos de passagem, de acordo com site de buscas: “são celebrações que marcam mudanças de status de uma pessoa no seio de sua comunidade, que podem ter caráter social, comunitário ou religioso. Os Ritos de passagem são aqueles que marcam momentos importantes na vida das pessoas”. De quantas cerimônias somos constituídos? Quantos ciclos finalizamos e reiniciamos ao longo da nossa existência? Edson Jesus –
Suponho que hoje – último dia do ano – seja uma boa oportunidade para pausar algumas horas, olhar para trás e rememorar os ritos vividos durante o ano – o que conseguir lembrar ou talvez o que não se quer lembrar. Corre-se o risco de cair uma lágrima ou outra pelas memórias evocadas, mas água com sal liberta. Cá estou eu – com mais um rito para vivenciar – decidi elaborar meu rito de final de ano, um momento para se reconectar com minhas ancestrais – as mulheres que vieram antes – as sábias, as bruxas, as deusas, todas aquelas que contribuíram biologicamente e energeticamente pela nossa criação.
Faço um Rito simples, mas carregado de significados: água, ervas aromáticas, especiarias e pés descalços, conexão com a natureza sagrada. Molhar as raízes, adubar o solo para o que virá. Refazer minhas forças, seguir com todas as minhas ancestrais segurando minha mão, pois, elas me compõe – sozinha não estou.
Um Feliz Ano para vocês! Que dois mil e vinte três seja um ano de LUZ para “nossas” famílias!
HISTÓRIAS E REFLEXÕES DE UMA MULHER QUE FOI QUEBRADA EM MIL PEDAÇOS E ESTÁ JUNTANDO TODOS ELES. C. MENEZES – [De repente solteira].
No planeta Yagam vivem humanóides chamados de Oms, que são escravos (ou animais de estimação) dos Draggs, uma raça de gigantes com mais de dez metros de altura, olhos vermelhos e pele azul. O planeta é um lugar indefinido onde os homens parecem insetos aos olhos dos Draggs.
A Tartaruga Tuchê – Touché Turtle (Syn, 1962): Uma tartaruga espadachim, que duela contra raios, dragões, outros bichos mais e ainda tem que salvar a “linda” princesa presa na torre do castelo, com a ajuda do fiel escudeiro Dumdum. Hanna Barbera. EDSON JESUS –
Touché Turtle and Dum Dum (conhecido no Brasil por Tartaruga Touché e Dum Dum) é um dos segmentos do programa infantil The New Hanna-Barbera Cartoon Series, série de desenhos animados lançada pela Hanna-Barbera em 1962.
A dinâmica Tartaruga Touché e o cão felpudo Dum Dum eram um par de heróis que batalhavam contra vilões em todo tipo de aventuras, salvando reis, rainhas, donzelas, crianças e outros. Touché era o bravo e destemido líder, sempre com um chapelão ornamentado com uma pena e uma espada na mão. Dum Dum era seu companheiro e seguia fielmente Touché em suas aventuras.
O editor deve ter achado genial mostrar a presidenta (ex-presidente) como se estivesse sendo golpeada pelas costas. É a chamada metáfora de imagem. Mas, expliquem-me: qual a metáfora nesse caso? O que a foto tinha a ver com a solenidade de que fala o jornal? Há, no meio militar, quem queira golpear Dilma pelas costas? O jornal sabe e não vai dizer? Ou, quem sabe, a turma do “Estadão” tenha achado graça em “brincar” com a imagem da presidenta de todos os brasileiros. Como na fábula da Rã e do Escorpião, o Estadão expõe em estado bruto toda sua natureza. Rodrigo Vianna – Ficha Corrida. 22/08/2011
FUNKO POP TOUCHÉ TURTLE AND DUM DUM : FIGURA TOUCHÉ TURTLE 170. FIGURA COLECCIONABLE. CF-ToyShop
A entrada favorita de Touché era segurando uma corda e se arremessando contra os vilões empunhando a espada na outra mão, bradando a frase “Viva Touché!” (versão da dublagem original para a expressão em inglês “Touché and away!”)
A posse de Lula foi a matéria de capa de diversos e importantes jornais internacionais, como o norte-americano The New York Times, o The Guardian do Reino Unido, o francês Le Monde, o argentino La Nación, o espanhol El País, e o Lá Nación, da Argentina. Rodrigo Fernandes – Jornal do Commercio. 02/01/2023
Os veículos de informação mostraram a grandiosidade da festa petista em Brasília e fizeram críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que não compareceu à cerimônia de transmissão de posse.
Nezha: Correndo Pela Vida – Filme Completo Dublado – Filme de Ação | NetMovies
Nome do Filme: Nezha: Correndo Pela Vida
Título Original: Nezha
Gênero: Ação, Aventura, Drama
Sinopse: O campeão do simulador de corrida Du Jieke se une à equipe Lions e desafia os campeonatos de fórmula 1 por sua paixão pela piloto Lu Lili. Com um oponente forte e conflitos a resolver, a equipe enfrentará uma batalha feroz.
Estrelando: Alan Kuo | Evonne Hsu | Hannah Quinlivan | Jay Chou | Kao Ying-Hsuan | Karry Wang | Ken Lin | Liu Genghong | Nolay Piho | Philip Chan | Tsao Yu-ning | Van Fan
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
[Chorus]
Those who died are justified
For wearing the badge, they’re the chosen whites
You justify those that died
By wearing the badge, they’re the chosen whites
Those who died are justified
For wearing the badge, they’re the chosen whites
You justify those that died
By wearing the badge, they’re the chosen whites
Come on!
[Guitar Solo]
Ugh!
Yeah!
Come on!
Ugh!
[Outro]
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Motherfucker!
Ugh!
Released in 2007 by Neversoft and Activision, Guitar Hero III: Legends of Rock brought the addictive gameplay of the original two games to a wide variety of platforms. Steam Games
For the first time in the Guitar Hero franchise, GHIII saw the inclusion of real-world celebrities. A huge addition was the inclusion of Slash (of Velvet Revolver/ex guitarist for Gun N’ Roses) and Tom Morello (Guitarist of Rage Against The Machine). Brett Michaels also makes an appearance in the game (excluding the Wii and PS2 version). Each had their faces scanned and did their own motion capture work for the game. As well, each of the celebrity guitarists recorded their own original guitar pieces to be played during a guitar duel against them in career mode.
“The show is just beginning…” #DoctorWho returns in 2023 – Teaser Trailer | @DoctorWho – BBC. 25 de dez. de 2022
All our TV channels and S4C are available to watch live through BBC iPlayer, although some programmes may not be available to stream online due to rights. If you would like to read more on what types of programmes are available to watch live, check the ‘Are all programmes that are broadcast available on BBC iPlayer?
Enquanto viveu, Carmen Miranda só foi amada pelo Brasil durante seu período como cantora do rádio. Após se mudar para Hollywood, a mídia e os brasileiros não paravam de lhe atacar, a ponto de Carmen desenvolver ansiedade quando voltou aqui em 1954. Apenas com o passar do tempo, ela se tornou um símbolo; mas de onde vinha esse ódio e como Carmen se tornou esse ícone que é hoje para nós? Existe Guarani em São Paulo,
A eugenia brasileira e a Academia conviviam lado a lado: foi entre os professores das primeiras faculdades de medicina, os políticos e os sociólogos que ela cresceu. Boa parte dos nomes desses eugenistas é familiar – eles batizam ruas e avenidas País afora. Esta é a história deles.
Praça Carmen Miranda em Hollywood, California, USA.
O termo “eugenia” foi criado por um certo Francis Galton, geógrafo, membro da elite britânica e primo de Charles Darwin, na década de 1880. O eu vem do grego, e significa “bom”. Genia quer dizer “linhagem”. Sua intenção não era exatamente criar uma “raça superior”, mas uma “sociedade perfeita”, tentou interpretar o cenário sob o prisma da seleção natural de Darwin. E de perfeita a sociedade londrina da época não tinha nada. Faltavam saneamento e água tratada. Sobravam alcoolismo, doenças contagiosas e pobreza.
O branqueamento era pautado pela ideia de que o “sangue branco” se sobrepunha a qualquer outro, até do ponto de vista biológico. Por consequência, os descendentes de negros e brancos ficariam progressivamente mais claros… até se tornarem brancos. Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (e que dá nome a uma grande praça em São Paulo), acreditava que a “solução” era outra: deixar os negros morrerem.
“Pela seleção natural, o tipo branco irá tomando preponderância até mostrar-se puro e belo como no Velho Mundo”, escreveu Romero em 1879. “Dois fatos contribuirão largamente para esse resultado: de um lado, a extinção do tráfico africano e o desaparecimento constante dos índios, e, de outro, a imigração europeia.”
Os Sertões (1902) de Euclides da Cunha, outro membro da Academia Brasileira de Letras e um dos mais importantes autores da literatura nacional, também tratou de raça e miscigenação sob um olhar eugenista, onde associa mestiçagem, degeneração e criminalidade: “O mestiço … é, quase sempre, um desequilibrado (…), um decaído, sem a energia física dos ascendentes selvagens, sem altitude intelectual dos ancestrais superiores”.
João Batista de Lacerda, médico e diretor do Museu Nacional, era partidário dessa ideia. Em 1911, ele representou o Brasil no Congresso Universal das Raças, em Paris. A programação era um show de horrores: tinha temas como “O destino da raça judaica” e “A posição mundial do negro e do negroide”.
Silvio Romero e outros eugenistas se entusiasmavam com a ideia de trazer uma população europeia para ocupar o lugar do grupo que estava desaparecendo. A morte de negros e mestiços era tratada como benéfica.
Carmen tendo seus sapatos impressos em cimento no Chinese Theatre em 24 Março 1941.
Carmen Miranda became a famous singer in Brazil after she recorded ‘Tahí’ (For you to like me) in 1930 which was the biggest hit in Brazilian history until then, she also recorded thousands of 78 rpm singles for RCA Victor and with the growing popularity of radio, he switched from American Victor to British EMI (Odeon). Análise sobre as cartas em “A Cena Muda” – Brazilian Pop. Wednesday, July 25, 2012
Carmen had her weekly radio show on Rádio Mayrink Veiga, the most popular radio station in the country, and alongside Francisco Alves, they were the two most popular bands in the country throughout the 1930s. to Argentina and Uruguay every year to perform on local radio stations and in expensive nightclubs. Carmen also acted in films produced in Rio de Janeiro.
Marcas dos sapatos e mãos de Carmen na calçada da fama em Hollywood – 24 Março 1941.
Around 1943, when many of Carmen Miranda’s Hollywood flicks had already been shown in Brazil there was a backlash against her from Brazilian movie-goers.
Especially upper-class Brazilians didn’t like the way Carmen was portrayed in their American films, middle-class Brazilians saw for the first time in their lives how condescending Americans treated South Americans… and they didn’t like what they saw on the big screen.
Instead of resigning themselves to being treated as second-class citizens by the Big Brother of the North, Brazilians turned furiously against Carmen Miranda, she became almost Enemy Number One of a certain sector of the Brazilian upper class and its intelligentsia. which he hated for his own inadequacies, for being a third world country.
‘
Scena Muda’ (Mute Scene), a film fan magazine printed in Rio de Janeiro since the early 1930s, after many hate letters from film fans denouncing Miranda’s ‘betrayal’, started a weekly section in which asked readers for their opinion on the role of Carmen Miranda. in Hollywood: ‘Carmen Miranda in the opinion of Brazilian fans’. Fans and haters alike wrote hundreds of letters to the magazine.
De-repente o brasileiro, que estava acostumado a se identificar com os heróis e heroínas das fitas norte-americanas desde os primórdios do cinema na década de 10, se viu retratado na tela prateada e não gostou nada do que viu. Pela primeira vez o brasileiro viu como ele era retratado pelos loiros anglo-saxões: simples ‘caboclos’ morenos, geralmente de bigodes, usando chapéus de abas largas à la mexicana. O brasileiro já estava acostumado a ver sheiks árabes sendo representados como assassinos bárbaros, chineses, a serem tratados como sub-espécie, negros como simples burros-de-carga, e principalmente, o nativo americano, o mais vilipendiado de todos, como sanguinários colecionadores de escalpelados piedosos brancos.
Boris Karloff como o horrível chinês Fu Manchu fazia todas espécies de maldades possíveis… o estereótipo levado às ultimas conseqüências. O mais irônico de tudo é que Karloff era inglês-da-gema. Hollywood além de reforçar estereótipos contra varias etnias, ainda dava emprego a atores de sua própria raça, a anglo-saxã.
Desde os tempos de Rudolph Valentino, o árabe é visto como assassino desalmado.
O turbante ou pano-na-cabeça indica que o personagem é um facínora estrangeiro.
‘The birth of a nation’, de 1916, mostra que o bom negro (sempre um ator branco com a cara pintada) é aquele enforcado num tronco de árvore.
Todo ‘índio’ (nativo norte-americano) bom é um índio morto. Assim rezava a cartilha dos anglo-saxões que ‘conquistaram’ a América.
Cova coletiva para milhares de índios barbarizados pelos anglos no massacre de Wounded Knee em Dezembro de 1890.
Peter Lorre em ‘M’… como Carmen Miranda sendo acusada, condenada e executada.
Carmen Miranda caiu como uma ‘luva’ ao estereótipo já pré-especificado pelo norte-americano, para o qual, a mulher latina é vista como espalhafatosa, extravagante, sensual-em-demasia, não-muito-inteligente e outros epitetos mais. Só a título de comparação, o brasileiro é visto pelo norte-americano, como o imigrante nordestino é visto pelos paulistas e cariocas. Paulistas chamam as pessoas vinda do nordeste de ‘baiano’ ou ‘cabeça-chata’ e o carioca a chama de ‘paraíba’. Lá nos Estados Unidos, o latino-americano é tratado da mesma forma, e ainda com o agravante da barreira lingüística.
‘
‘Springtime in the Rockies’ foi, talvez, o filme que mais irritou os brasileiros. Não se conformavam que Carmen ‘rebolasse’ para os yankees. Aqui Carmen dança acompanhada pelo ‘Bando da Lua’… os brasileiros ‘morriam de vergonha! Talvez pelo Bando da Lua serem todos morenos? Além de usarem bigodinhos ‘mexicanos’? O brasileiro se identificava com John Wayne, Clark Gable… onde já se viu ser ‘moreno’?
Preconceitos são preconceitos. Geralmente o preconceito vem da ignorância, da falta de conhecimento. Carmen era portuguêsa, o que os yankees chamam de ‘mediterrâneos’, o que já vem com uma carga considerável de preconceito e atitudes superiores embutidas.
O brasileiro comum, consumidor de filmes made-in-Hollywood não sabia disso, o “brazilian” coitado, saía do escurinho do cinema achando que era Cary Grant ou Tyrone Power, e iriam conquistar as beldades loiras e ruivas num país tropical onde a maioria de nossa população sempre foi morena, mestiça, mulata. A ficha não chegou a cair, pois a maioria dos brasileiros se rebelaram contra a Carmen, coitada, que não estava sabendo de nada.
O brasileiro não gostou de ver Carmen Miranda protagonizando o papel subalterno que nós temos no ‘concerto das nações’. Nós somos, simplesmente, a periferia do mundo-industrializado loiro e protestante. O brasileiro é de tradição católica ou até mesmo de ritos africanos… tudo, menos calvinista.
Os jornais brasileiros e a ‘classe pensante’ nacional, justamente por serem quase todos ‘colonizados culturalmente’, também não conseguiram equalizar a questão e passar o resultado de uma análise mais refinada para o público, analisando o relacionamento de superioridade que o norte-americano tem em relação a nós, brasileiros ou latino-americanos.
Raul Roulien no set de ‘Delicious‘ (1931) posa ao lado de uma bandeira brasileira, com seu colega Brendel batendo a continência.
La historiografía contemporánea sobre la eugenesia produjo un arsenal de interpretaciones destinadas a explicar tanto un concepto como procesos referidos a problemas más o menos acotados y pertinentes a la vida individual y social. Enfocados temáticamente o con pretensiones más abarcativas, esos estudios han ido desplegando una agenda que destacó una serie de cuestiones: las tecnologías empeñadas en controlar los cuerpos individuales y “mejorar la raza” utilizando recursos de identificación, clasificación, jerarquización y exclusión; la localización de ideas y perspectivas que demandaron de la formalización de redes profesionales que excedían los ámbitos nacionales; los discursos locales interesados en intervenir en la realidad; la instrumentación – si en efecto ocurrió tal cosa – de políticas específicas y sus efectivos resultados a nivel individual y social. Diego Armus – Eugenesia en Buenos Aires: discursos, prácticas, historiografía. SciELO – Jul 2016
O brasileiro ainda não se conscientizou que ele não é branco, ele é ‘moreno’. É por isso que nossa classe dominante é tão preconceituosa e, francamente, desprovida de cultura. Parem de bobeira e acordem p’ra cuspir, como se dizia nos anos 30.
Hubo muchas eugenesias a juzgar por la rica adjetivación usada en el pasado y en la actualidad. Como es habitual, a mayor maleabilidad o viscosidad de un cierto concepto, tanto mayor el arsenal de adjetivos destinados supuestamente a reducir esa maleabilidad y viscosidad. Así, se ha hablado de eugenesia anglosajona o latina, positiva o negativa, blanda o dura, ambientalista o genetista, preventiva o selectiva, abiertamente o disimuladamente coercitiva. Son solo algunos de los adjetivos utilizados a lo largo de la primer mitad del siglo XX por los contemporáneos y, mas recientemente, por los historiadores.
Para quem nunca pensou no assunto, é uma ótima oportunidade para se entender o papel que o brasileiro faz no ‘concerto das nações’. É um papel que ele não gosta muito, mas a aceitação é o começo para se poder mudar a situação, ou não!
John Payne fica com a loiríssimaAlice Faye… e o morenoCesar Romero fica com Carmen Miranda, que teve a paxôrra de ter nascido morena e mediterrânea. O brasileiro, colonizado culturalmente, não perdoa seu similar. Ele, no fundo, se identifica com seu Opressor, o loiro anglo-saxão, que impõe sua música, cinema e cultura aos povos morenos dos Trópicos. Além de tudo, Carmen fazia uma cubana no filme. Que ousadia ser uma relés ‘centro-americana’. Isso tudo nos anos 40. Imagina se fosse depois de 1959, Carmen, provavelmente teria sido chamada de comunista pró-Castro.
Carmen Miranda ajuda Mickey Rooney em sua imitação dela em filme da MGM em 1941.
É certo que as grandes personalidades foram e continuam sendo objeto das mais desencontradas críticas. Boas ou más, justas ou não, certas ou erradas, não importa. O fato é que há sempre uma tendência forte para falar nos nomes iluminados pelas luzes ofuscantes da celebridade. Carmen encontra-se nesse caso. Muitos reconhecem nela a simpática artista que logrou atingir o zenith da gloria por ser, de fato, notável. Já outros pensam de maneira diversa, mas pensam. Por quê? Porque o célebre desconhece o impossível. Se alguém afirmou ser Carmen ingrata, espalhafatosa, isenta de atributos artísticos, não significa isso, em absoluto, que ela faça jus a tais comentários, pelo contrário. Conquanto pareça paradoxal, isso significa que Carmen é uma criatura querida e apreciada, popularíssima, pois o que é desconhecido não pode ser notável e porque não é notável, é indigno de realce público. Por isso afirmo de coração: Quanto mais ouço e leio sobre Carmen, mais me convenço de sua notabilidade. Ela canta e dansa com um modo incomparável. Carmen faz um paralelo com as melhores figuras da constelação cinematográfica. VITORIA DAVID – Rio de Janeiro/DF. 15 Junho 1943.
Cine Admiral é inaugurado em Seattle em 1942 com ‘Weekend in Havana’, justo o filme mais odiado pelos brasileiros.
A fim de conferir o que foi citado, segue os links:
1. Estudos/teses/análises acadêmicas sobre Carmen Miranda:
Tutorial de como fazer Fusca de latinhas, uma miniatura que se torna uma arte, detalhando passo a passo, os materiais utilizados e a construção, tudo feito artesanalmente, com um baixo custo e materiais recicláveis.
Dimensões: Comprimento 32 cm X Largura 14,5 cm X Altura 12 cm
Lyubov Morekhodov, 79 anos, vive sozinha nas margens do lago Baical, na Sibéria russa. A fama já não é novidade para esta resistente. Há alguns anos foi fotografada a “dançar” no gelo com os seus patins artesanais e a Internet e os media fizeram o resto. Vivimetaliun – 2022/12/23
Agora, Baba Liuba (avózinha Liuba, como lhe chamam na Rússia) voltou à ribalta porque a Reuters a visitou. Na sua casa isolada, vive feliz, diz. Os filhos vivem a mais de 300km e ela tem a companhia dos seus cães de guarda, das suas vacas e galinhas. Para ir buscar mercearias e afins, patina uns 40 minutos para lá, 40 minutos para cá, até à urbe mais próxima.
“Preciso dos patins para tratar das minhas compras. E também só para me divertir. Para deslizar ou para ir ver as minhas vacas”, diz, explicando: “Assim posso patinar para um lado e para o outro, que andar na neve é duro”.
“Ainda há bocadinho fui ali, dei uma vista de olhos. As minhas vacas não estavam lá, por isso patinei pelo gelo para o outro lado e vi-as. Andavam a passear perto da montanha. Chamei-as. Elas voltaram para casa”.
“É assim. E mesmo sem ter coisas a fazer, vou patinar no gelo quando me apetece”. Sempre “com o coração” e, aparentemente, sem grandes preocupações nem medos de quedas.
Como se não bastasse, Baba Liuba usa os seus já célebres patins de madeira e lã, feitos pelo pai quando ela era criança, em 1943. Quando há uns anos se tornou uma celebridade, o patinador e campeão olímpico russo Evgeni Plushenko ofereceu-lhe uns patins modernos, tecnologia de ponta. Nada feito, prefere os dela.
Patinar e morar no lago, na região siberiana de Irkutsk, com mais ou menos gelo, é a coisa que ela mais gosta na vida. “O Baical é a melhor coisa no mundo. É prístino, natureza virgem. Está acima de tudo, tudo”.
Para ela, o Baical é algo de espiritual, mítico, como dizia em 2018 à Deutsche Welle, numa reportagem que ajudou a internacionalizar a fama. “Poderoso e livre Baikal”, cantou a avó do lago. Na reportagem alemã, uma coisa que ficou provada é que além dos patins também tem a língua afiada. Sem medos. Tanto critica os exageros da igreja (no caso, a ortodoxa russa), como dos que só querem “ouro e palácios”. “De uma maneira ou outra, vamos todos morrer, seja num palácio, seja aqui”. Uma grande gargalhada no fim desta tirada põe ponto final à conversa.
Quando fotografias e vídeos das suas “coreografias” no gelo se tornaram virais, chegou a ir à televisão russa e foi também alvo de vários trabalhos sobre a sua vida no Baikal, como este acima (em russo) da Current Time TV. via
Que o Seu Madruga é um cara meio estourado, isso a gente já sabe. Mas, em Chaves, ele também mostra como pode ser frio, calculista e preciso com as palavras pra tirar um sarro da cara de qualquer um!
Álbum: “Dois” (1986) – 31 de out. de 2010. Bille Cipriani
Em cima dos telhados as antenas de TV tocam música urbana Nas ruas os mendigos com esparadrapos podres Cantam música urbana Motocicletas querendo atenção às três da manhã É só música urbana
Os pms armados e as tropas de choque vomitam música urbana E nas escolas as crianças aprendem a repertir a música urbana Nos bares os viciados sempre tentam conseguir a música urbana
O vento forte, seco e sujo em cantos de concreto Parece música urbana E a matilha de crianças sujas no meio da rua Música urbana E nos pontos de ônibus estão todos ali: Música urbana
Os uniformes Os cartazes Os cinemas E os lares Nas favelas Coberturas Quase todos os lugares
E mais uma criança nasceu Não há mais mentiras nem verdades aqui Só há música urbana Yeah, música urbana Oh, oh, música urbana
Parece que o presente do Haroldo veio antes. Quanto aos presentes do Pequeno Gafanhoto, bom, essa questão está sendo decidida pelo Papai Noel e a alta cúpula dos duendes. Ludy Pereira – Calvin & Haroldo. 24 dez 2022
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Though I know that evening’s empire has returned into sand Vanished from my hand Left me blindly here to stand, but still not sleeping My weariness amazes me, I am branded on my feet I have no one to meet And my ancient empty street’s too dead for dreaming
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Take me on a trip upon your magic swirling ship My senses have been stripped, my hands can’t feel to grip My toes too numb to step, wait only for my boot heels to be wandering I’m ready to go anywhere, I’m ready for to fade Into my own parade, cast your dancing spell my way I promise to go under it
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Though you might hear laughing, spinning Swinging madly across the Sun, it’s not aimed at anyone It’s just escaping on the run And but for the sky there are no fences facing
And if you hear vague traces of skipping reels of rhyme To your tambourine, in time, it’s just a ragged clown behind I wouldn’t pay it any mind It’s just a shadow you’re seeing that he’s chasing
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
And take me disappearing through the smoke rings of my mind Down the foggy ruins of time, far past the frozen leaves The haunted, frightened trees, out to the windy beach Far from the twisted reach of crazy sorrow
Yes, to dance beneath the diamond sky with one hand waving free Silhouetted by the sea, circled by the circus sands With all memory and fate driven deep beneath the waves Let me forget about today until tomorrow
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you