No planeta Yagam vivem humanóides chamados de Oms, que são escravos (ou animais de estimação) dos Draggs, uma raça de gigantes com mais de dez metros de altura, olhos vermelhos e pele azul. O planeta é um lugar indefinido onde os homens parecem insetos aos olhos dos Draggs.
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
(Now you’re under control) And now you do what they told ya
[Chorus]
Those who died are justified
For wearing the badge, they’re the chosen whites
You justify those that died
By wearing the badge, they’re the chosen whites
Those who died are justified
For wearing the badge, they’re the chosen whites
You justify those that died
By wearing the badge, they’re the chosen whites
Come on!
[Guitar Solo]
Ugh!
Yeah!
Come on!
Ugh!
[Outro]
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Fuck you, I won’t do what you tell me
Motherfucker!
Ugh!
Released in 2007 by Neversoft and Activision, Guitar Hero III: Legends of Rock brought the addictive gameplay of the original two games to a wide variety of platforms. Steam Games
For the first time in the Guitar Hero franchise, GHIII saw the inclusion of real-world celebrities. A huge addition was the inclusion of Slash (of Velvet Revolver/ex guitarist for Gun N’ Roses) and Tom Morello (Guitarist of Rage Against The Machine). Brett Michaels also makes an appearance in the game (excluding the Wii and PS2 version). Each had their faces scanned and did their own motion capture work for the game. As well, each of the celebrity guitarists recorded their own original guitar pieces to be played during a guitar duel against them in career mode.
“The show is just beginning…” #DoctorWho returns in 2023 – Teaser Trailer | @DoctorWho – BBC. 25 de dez. de 2022
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Enquanto viveu, Carmen Miranda só foi amada pelo Brasil durante seu período como cantora do rádio. Após se mudar para Hollywood, a mídia e os brasileiros não paravam de lhe atacar, a ponto de Carmen desenvolver ansiedade quando voltou aqui em 1954. Apenas com o passar do tempo, ela se tornou um símbolo; mas de onde vinha esse ódio e como Carmen se tornou esse ícone que é hoje para nós? Existe Guarani em São Paulo,
A eugenia brasileira e a Academia conviviam lado a lado: foi entre os professores das primeiras faculdades de medicina, os políticos e os sociólogos que ela cresceu. Boa parte dos nomes desses eugenistas é familiar – eles batizam ruas e avenidas País afora. Esta é a história deles.
Praça Carmen Miranda em Hollywood, California, USA.
O termo “eugenia” foi criado por um certo Francis Galton, geógrafo, membro da elite britânica e primo de Charles Darwin, na década de 1880. O eu vem do grego, e significa “bom”. Genia quer dizer “linhagem”. Sua intenção não era exatamente criar uma “raça superior”, mas uma “sociedade perfeita”, tentou interpretar o cenário sob o prisma da seleção natural de Darwin. E de perfeita a sociedade londrina da época não tinha nada. Faltavam saneamento e água tratada. Sobravam alcoolismo, doenças contagiosas e pobreza.
O branqueamento era pautado pela ideia de que o “sangue branco” se sobrepunha a qualquer outro, até do ponto de vista biológico. Por consequência, os descendentes de negros e brancos ficariam progressivamente mais claros… até se tornarem brancos. Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (e que dá nome a uma grande praça em São Paulo), acreditava que a “solução” era outra: deixar os negros morrerem.
“Pela seleção natural, o tipo branco irá tomando preponderância até mostrar-se puro e belo como no Velho Mundo”, escreveu Romero em 1879. “Dois fatos contribuirão largamente para esse resultado: de um lado, a extinção do tráfico africano e o desaparecimento constante dos índios, e, de outro, a imigração europeia.”
Os Sertões (1902) de Euclides da Cunha, outro membro da Academia Brasileira de Letras e um dos mais importantes autores da literatura nacional, também tratou de raça e miscigenação sob um olhar eugenista, onde associa mestiçagem, degeneração e criminalidade: “O mestiço … é, quase sempre, um desequilibrado (…), um decaído, sem a energia física dos ascendentes selvagens, sem altitude intelectual dos ancestrais superiores”.
João Batista de Lacerda, médico e diretor do Museu Nacional, era partidário dessa ideia. Em 1911, ele representou o Brasil no Congresso Universal das Raças, em Paris. A programação era um show de horrores: tinha temas como “O destino da raça judaica” e “A posição mundial do negro e do negroide”.
Silvio Romero e outros eugenistas se entusiasmavam com a ideia de trazer uma população europeia para ocupar o lugar do grupo que estava desaparecendo. A morte de negros e mestiços era tratada como benéfica.
Carmen tendo seus sapatos impressos em cimento no Chinese Theatre em 24 Março 1941.
Carmen Miranda became a famous singer in Brazil after she recorded ‘Tahí’ (For you to like me) in 1930 which was the biggest hit in Brazilian history until then, she also recorded thousands of 78 rpm singles for RCA Victor and with the growing popularity of radio, he switched from American Victor to British EMI (Odeon). Análise sobre as cartas em “A Cena Muda” – Brazilian Pop. Wednesday, July 25, 2012
Carmen had her weekly radio show on Rádio Mayrink Veiga, the most popular radio station in the country, and alongside Francisco Alves, they were the two most popular bands in the country throughout the 1930s. to Argentina and Uruguay every year to perform on local radio stations and in expensive nightclubs. Carmen also acted in films produced in Rio de Janeiro.
Marcas dos sapatos e mãos de Carmen na calçada da fama em Hollywood – 24 Março 1941.
Around 1943, when many of Carmen Miranda’s Hollywood flicks had already been shown in Brazil there was a backlash against her from Brazilian movie-goers.
Especially upper-class Brazilians didn’t like the way Carmen was portrayed in their American films, middle-class Brazilians saw for the first time in their lives how condescending Americans treated South Americans… and they didn’t like what they saw on the big screen.
Instead of resigning themselves to being treated as second-class citizens by the Big Brother of the North, Brazilians turned furiously against Carmen Miranda, she became almost Enemy Number One of a certain sector of the Brazilian upper class and its intelligentsia. which he hated for his own inadequacies, for being a third world country.
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Scena Muda’ (Mute Scene), a film fan magazine printed in Rio de Janeiro since the early 1930s, after many hate letters from film fans denouncing Miranda’s ‘betrayal’, started a weekly section in which asked readers for their opinion on the role of Carmen Miranda. in Hollywood: ‘Carmen Miranda in the opinion of Brazilian fans’. Fans and haters alike wrote hundreds of letters to the magazine.
De-repente o brasileiro, que estava acostumado a se identificar com os heróis e heroínas das fitas norte-americanas desde os primórdios do cinema na década de 10, se viu retratado na tela prateada e não gostou nada do que viu. Pela primeira vez o brasileiro viu como ele era retratado pelos loiros anglo-saxões: simples ‘caboclos’ morenos, geralmente de bigodes, usando chapéus de abas largas à la mexicana. O brasileiro já estava acostumado a ver sheiks árabes sendo representados como assassinos bárbaros, chineses, a serem tratados como sub-espécie, negros como simples burros-de-carga, e principalmente, o nativo americano, o mais vilipendiado de todos, como sanguinários colecionadores de escalpelados piedosos brancos.
Boris Karloff como o horrível chinês Fu Manchu fazia todas espécies de maldades possíveis… o estereótipo levado às ultimas conseqüências. O mais irônico de tudo é que Karloff era inglês-da-gema. Hollywood além de reforçar estereótipos contra varias etnias, ainda dava emprego a atores de sua própria raça, a anglo-saxã.
Desde os tempos de Rudolph Valentino, o árabe é visto como assassino desalmado.
O turbante ou pano-na-cabeça indica que o personagem é um facínora estrangeiro.
‘The birth of a nation’, de 1916, mostra que o bom negro (sempre um ator branco com a cara pintada) é aquele enforcado num tronco de árvore.
Todo ‘índio’ (nativo norte-americano) bom é um índio morto. Assim rezava a cartilha dos anglo-saxões que ‘conquistaram’ a América.
Cova coletiva para milhares de índios barbarizados pelos anglos no massacre de Wounded Knee em Dezembro de 1890.
Peter Lorre em ‘M’… como Carmen Miranda sendo acusada, condenada e executada.
Carmen Miranda caiu como uma ‘luva’ ao estereótipo já pré-especificado pelo norte-americano, para o qual, a mulher latina é vista como espalhafatosa, extravagante, sensual-em-demasia, não-muito-inteligente e outros epitetos mais. Só a título de comparação, o brasileiro é visto pelo norte-americano, como o imigrante nordestino é visto pelos paulistas e cariocas. Paulistas chamam as pessoas vinda do nordeste de ‘baiano’ ou ‘cabeça-chata’ e o carioca a chama de ‘paraíba’. Lá nos Estados Unidos, o latino-americano é tratado da mesma forma, e ainda com o agravante da barreira lingüística.
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‘Springtime in the Rockies’ foi, talvez, o filme que mais irritou os brasileiros. Não se conformavam que Carmen ‘rebolasse’ para os yankees. Aqui Carmen dança acompanhada pelo ‘Bando da Lua’… os brasileiros ‘morriam de vergonha! Talvez pelo Bando da Lua serem todos morenos? Além de usarem bigodinhos ‘mexicanos’? O brasileiro se identificava com John Wayne, Clark Gable… onde já se viu ser ‘moreno’?
Preconceitos são preconceitos. Geralmente o preconceito vem da ignorância, da falta de conhecimento. Carmen era portuguêsa, o que os yankees chamam de ‘mediterrâneos’, o que já vem com uma carga considerável de preconceito e atitudes superiores embutidas.
O brasileiro comum, consumidor de filmes made-in-Hollywood não sabia disso, o “brazilian” coitado, saía do escurinho do cinema achando que era Cary Grant ou Tyrone Power, e iriam conquistar as beldades loiras e ruivas num país tropical onde a maioria de nossa população sempre foi morena, mestiça, mulata. A ficha não chegou a cair, pois a maioria dos brasileiros se rebelaram contra a Carmen, coitada, que não estava sabendo de nada.
O brasileiro não gostou de ver Carmen Miranda protagonizando o papel subalterno que nós temos no ‘concerto das nações’. Nós somos, simplesmente, a periferia do mundo-industrializado loiro e protestante. O brasileiro é de tradição católica ou até mesmo de ritos africanos… tudo, menos calvinista.
Os jornais brasileiros e a ‘classe pensante’ nacional, justamente por serem quase todos ‘colonizados culturalmente’, também não conseguiram equalizar a questão e passar o resultado de uma análise mais refinada para o público, analisando o relacionamento de superioridade que o norte-americano tem em relação a nós, brasileiros ou latino-americanos.
Raul Roulien no set de ‘Delicious‘ (1931) posa ao lado de uma bandeira brasileira, com seu colega Brendel batendo a continência.
La historiografía contemporánea sobre la eugenesia produjo un arsenal de interpretaciones destinadas a explicar tanto un concepto como procesos referidos a problemas más o menos acotados y pertinentes a la vida individual y social. Enfocados temáticamente o con pretensiones más abarcativas, esos estudios han ido desplegando una agenda que destacó una serie de cuestiones: las tecnologías empeñadas en controlar los cuerpos individuales y “mejorar la raza” utilizando recursos de identificación, clasificación, jerarquización y exclusión; la localización de ideas y perspectivas que demandaron de la formalización de redes profesionales que excedían los ámbitos nacionales; los discursos locales interesados en intervenir en la realidad; la instrumentación – si en efecto ocurrió tal cosa – de políticas específicas y sus efectivos resultados a nivel individual y social. Diego Armus – Eugenesia en Buenos Aires: discursos, prácticas, historiografía. SciELO – Jul 2016
O brasileiro ainda não se conscientizou que ele não é branco, ele é ‘moreno’. É por isso que nossa classe dominante é tão preconceituosa e, francamente, desprovida de cultura. Parem de bobeira e acordem p’ra cuspir, como se dizia nos anos 30.
Hubo muchas eugenesias a juzgar por la rica adjetivación usada en el pasado y en la actualidad. Como es habitual, a mayor maleabilidad o viscosidad de un cierto concepto, tanto mayor el arsenal de adjetivos destinados supuestamente a reducir esa maleabilidad y viscosidad. Así, se ha hablado de eugenesia anglosajona o latina, positiva o negativa, blanda o dura, ambientalista o genetista, preventiva o selectiva, abiertamente o disimuladamente coercitiva. Son solo algunos de los adjetivos utilizados a lo largo de la primer mitad del siglo XX por los contemporáneos y, mas recientemente, por los historiadores.
Para quem nunca pensou no assunto, é uma ótima oportunidade para se entender o papel que o brasileiro faz no ‘concerto das nações’. É um papel que ele não gosta muito, mas a aceitação é o começo para se poder mudar a situação, ou não!
John Payne fica com a loiríssimaAlice Faye… e o morenoCesar Romero fica com Carmen Miranda, que teve a paxôrra de ter nascido morena e mediterrânea. O brasileiro, colonizado culturalmente, não perdoa seu similar. Ele, no fundo, se identifica com seu Opressor, o loiro anglo-saxão, que impõe sua música, cinema e cultura aos povos morenos dos Trópicos. Além de tudo, Carmen fazia uma cubana no filme. Que ousadia ser uma relés ‘centro-americana’. Isso tudo nos anos 40. Imagina se fosse depois de 1959, Carmen, provavelmente teria sido chamada de comunista pró-Castro.
Carmen Miranda ajuda Mickey Rooney em sua imitação dela em filme da MGM em 1941.
É certo que as grandes personalidades foram e continuam sendo objeto das mais desencontradas críticas. Boas ou más, justas ou não, certas ou erradas, não importa. O fato é que há sempre uma tendência forte para falar nos nomes iluminados pelas luzes ofuscantes da celebridade. Carmen encontra-se nesse caso. Muitos reconhecem nela a simpática artista que logrou atingir o zenith da gloria por ser, de fato, notável. Já outros pensam de maneira diversa, mas pensam. Por quê? Porque o célebre desconhece o impossível. Se alguém afirmou ser Carmen ingrata, espalhafatosa, isenta de atributos artísticos, não significa isso, em absoluto, que ela faça jus a tais comentários, pelo contrário. Conquanto pareça paradoxal, isso significa que Carmen é uma criatura querida e apreciada, popularíssima, pois o que é desconhecido não pode ser notável e porque não é notável, é indigno de realce público. Por isso afirmo de coração: Quanto mais ouço e leio sobre Carmen, mais me convenço de sua notabilidade. Ela canta e dansa com um modo incomparável. Carmen faz um paralelo com as melhores figuras da constelação cinematográfica. VITORIA DAVID – Rio de Janeiro/DF. 15 Junho 1943.
Cine Admiral é inaugurado em Seattle em 1942 com ‘Weekend in Havana’, justo o filme mais odiado pelos brasileiros.
A fim de conferir o que foi citado, segue os links:
1. Estudos/teses/análises acadêmicas sobre Carmen Miranda:
Uma das canções de protesto mais famosas do mundo foi composta em apenas 10 minutos, em abril de 1962, de acordo com Bob Dylan, quando estava em uma casa noturna de Nova York. A melodia também foi fácil de criar, porque foi inspirada em uma antiga canção spiritual afro-americana, No More Auction Block. Anos depois, em 1985, Dylan gravou uma versão da original para a coletânea Biograph. Rafaela Damasceno – Analisando letras, 28 de Maio de 2021
Bob Dylan, Keith Richards and Ron Wood performing at Live Aid in front of 100,000 people in the John F. Kennedy Stadium, Philadelphia USA on the 13th July, 1985. The event was organised by Sir Bob Geldof and Midge Ure to raise funds for the Ethiopian famine disaster. Broadcast across the world via one of the largest satellite link-ups of all time, the concerts were seen by around 40% of the global population.
How many roads must a man walk down (letras.mus) Before you can call him a man? Yes, and how many seas must a white dove sail Before she sleeps in the sand? Yes, and how many times must cannonballs fly Before they’re forever banned?
The answer, my friend, is blowin’ in the wind The answer is blowin’ in the wind
Yes, and how many years can a mountain exist Before it is washed to the sea? Yes, and how many years can some people exist Before they’re allowed to be free? Yes, and how many times must a man turn his head And pretend that he just doesn’t see?
The answer, my friend, is blowin’ in the wind The answer is blowin’ in the wind
How many times must a man look up Before he can see the sky? Yes, and how many ears must one man have Before he can hear people cry? Yes, and how many deaths will it take till he knows That too many people have died?
The answer, my friend, is blowin’ in the wind The answer is blowin’ in the wind
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Mamãe, não quero ser prefeito Pode ser que eu seja eleito E alguém pode querer me assassinar Eu não preciso ler jornais Mentir sozinho eu sou capaz Não quero ir de encontro ao azar
Papai não quero provar nada Eu já servi à Pátria amada E todo mundo cobra minha luz Oh, coitado, foi tão cedo Deus me livre, eu tenho medo Morrer dependurado numa cruz
Eu não sou besta pra tirar onda de herói Sou vacinado, eu sou cowboy Cowboy fora da lei Durango Kid só existe no gibi E quem quiser que fique aqui E entrar pra história é com vocês
Mamãe, não quero ser prefeito Pode ser que eu seja eleito E alguém pode querer me assassinar Eu não preciso ler jornais Mentir sozinho eu sou capaz Não quero ir de encontro ao azar
Papai não quero provar nada Eu já servi à Pátria amada E todo mundo cobra minha luz, minha luz Oh, coitado, foi tão cedo Deus me livre, eu tenho medo Morrer dependurado numa cruz
Eu não sou besta pra tirar onda de herói Sou vacinado, eu sou cowboy Cowboy fora da lei Durango Kid só existe no gibi E quem quiser que fique aqui E entrar pra história é com vocês Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy Cowboy fora da lei Durango Kid só existe no gibi E quem quiser que fique aqui E entrar pra história é com vocês
Lyubov Morekhodov, 79 anos, vive sozinha nas margens do lago Baical, na Sibéria russa. A fama já não é novidade para esta resistente. Há alguns anos foi fotografada a “dançar” no gelo com os seus patins artesanais e a Internet e os media fizeram o resto. Vivimetaliun – 2022/12/23
Agora, Baba Liuba (avózinha Liuba, como lhe chamam na Rússia) voltou à ribalta porque a Reuters a visitou. Na sua casa isolada, vive feliz, diz. Os filhos vivem a mais de 300km e ela tem a companhia dos seus cães de guarda, das suas vacas e galinhas. Para ir buscar mercearias e afins, patina uns 40 minutos para lá, 40 minutos para cá, até à urbe mais próxima.
“Preciso dos patins para tratar das minhas compras. E também só para me divertir. Para deslizar ou para ir ver as minhas vacas”, diz, explicando: “Assim posso patinar para um lado e para o outro, que andar na neve é duro”.
“Ainda há bocadinho fui ali, dei uma vista de olhos. As minhas vacas não estavam lá, por isso patinei pelo gelo para o outro lado e vi-as. Andavam a passear perto da montanha. Chamei-as. Elas voltaram para casa”.
“É assim. E mesmo sem ter coisas a fazer, vou patinar no gelo quando me apetece”. Sempre “com o coração” e, aparentemente, sem grandes preocupações nem medos de quedas.
Como se não bastasse, Baba Liuba usa os seus já célebres patins de madeira e lã, feitos pelo pai quando ela era criança, em 1943. Quando há uns anos se tornou uma celebridade, o patinador e campeão olímpico russo Evgeni Plushenko ofereceu-lhe uns patins modernos, tecnologia de ponta. Nada feito, prefere os dela.
Patinar e morar no lago, na região siberiana de Irkutsk, com mais ou menos gelo, é a coisa que ela mais gosta na vida. “O Baical é a melhor coisa no mundo. É prístino, natureza virgem. Está acima de tudo, tudo”.
Para ela, o Baical é algo de espiritual, mítico, como dizia em 2018 à Deutsche Welle, numa reportagem que ajudou a internacionalizar a fama. “Poderoso e livre Baikal”, cantou a avó do lago. Na reportagem alemã, uma coisa que ficou provada é que além dos patins também tem a língua afiada. Sem medos. Tanto critica os exageros da igreja (no caso, a ortodoxa russa), como dos que só querem “ouro e palácios”. “De uma maneira ou outra, vamos todos morrer, seja num palácio, seja aqui”. Uma grande gargalhada no fim desta tirada põe ponto final à conversa.
Quando fotografias e vídeos das suas “coreografias” no gelo se tornaram virais, chegou a ir à televisão russa e foi também alvo de vários trabalhos sobre a sua vida no Baikal, como este acima (em russo) da Current Time TV. via
Álbum: “Dois” (1986) – 31 de out. de 2010. Bille Cipriani
Em cima dos telhados as antenas de TV tocam música urbana Nas ruas os mendigos com esparadrapos podres Cantam música urbana Motocicletas querendo atenção às três da manhã É só música urbana
Os pms armados e as tropas de choque vomitam música urbana E nas escolas as crianças aprendem a repertir a música urbana Nos bares os viciados sempre tentam conseguir a música urbana
O vento forte, seco e sujo em cantos de concreto Parece música urbana E a matilha de crianças sujas no meio da rua Música urbana E nos pontos de ônibus estão todos ali: Música urbana
Os uniformes Os cartazes Os cinemas E os lares Nas favelas Coberturas Quase todos os lugares
E mais uma criança nasceu Não há mais mentiras nem verdades aqui Só há música urbana Yeah, música urbana Oh, oh, música urbana
Parece que o presente do Haroldo veio antes. Quanto aos presentes do Pequeno Gafanhoto, bom, essa questão está sendo decidida pelo Papai Noel e a alta cúpula dos duendes. Ludy Pereira – Calvin & Haroldo. 24 dez 2022
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Though I know that evening’s empire has returned into sand Vanished from my hand Left me blindly here to stand, but still not sleeping My weariness amazes me, I am branded on my feet I have no one to meet And my ancient empty street’s too dead for dreaming
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Take me on a trip upon your magic swirling ship My senses have been stripped, my hands can’t feel to grip My toes too numb to step, wait only for my boot heels to be wandering I’m ready to go anywhere, I’m ready for to fade Into my own parade, cast your dancing spell my way I promise to go under it
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Though you might hear laughing, spinning Swinging madly across the Sun, it’s not aimed at anyone It’s just escaping on the run And but for the sky there are no fences facing
And if you hear vague traces of skipping reels of rhyme To your tambourine, in time, it’s just a ragged clown behind I wouldn’t pay it any mind It’s just a shadow you’re seeing that he’s chasing
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
And take me disappearing through the smoke rings of my mind Down the foggy ruins of time, far past the frozen leaves The haunted, frightened trees, out to the windy beach Far from the twisted reach of crazy sorrow
Yes, to dance beneath the diamond sky with one hand waving free Silhouetted by the sea, circled by the circus sands With all memory and fate driven deep beneath the waves Let me forget about today until tomorrow
Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me I’m not sleepy and there is no place I’m going to Hey, Mr Tambourine Man, play a song for me In the jingle jangle morning, I’ll come following you
Making my way downtown (letras.mus) Walking fast Faces passed And I’m home bound Staring blankly ahead Just making my way Making a way Through the crowd
And I need you And I miss you And now I wonder
If I could fall Into the sky Do you think time Would pass me by? ‘Cause you know I’d walk A thousand miles If I could Just see you Tonight
It’s always times like these When I think of you And I wonder if you ever Think of me ‘Cause everything’s so wrong And I don’t belong Living in your Precious memories
‘Cause I need you And I miss you And now I wonder
If I could fall Into the sky Do you think time Would pass me by? ‘Cause you know I’d walk A thousand miles If I could Just see you Tonight
And I, I, don’t want to let you know I, I, drown in your memory I, I, don’t want to let this go I, I, don’t
Making my way downtown Walking fast Faces passed And I’m home bound
Staring blankly ahead Just making my way Making a way Through the crowd
And I still need you And I still miss you And now I wonder
If I could fall Into the sky Do you think time Would pass us by ‘Cause you know I’d walk A thousand miles If I could Just see you
If I could fall Into the sky Do you think time Would pass me by ‘Cause you know I’d walk A thousand miles If I could Just see you If I could Just hold you Tonight
“Os feriados medievais eram uma chance de ter um descanso muito necessário do trabalho diário habitual e de se socializar em refeições familiares, onde o menu sombrio típico dos pobres era substituído por raridades como carne e peixe, e a mesa dos ricos era adornada com o exótico, como pavão assado”, ressalta que a festa costumava durar desde a véspera de Natal até a Epifania.
Uma outra tradição natalina entre os monges medievais, por exemplo, era fazer uma turnê com peças bíblicas em residências particulares.
Na Áustria, quem não se comporta direito pode receber a visita de um demônio horripilante chamado Krampus, que aterroriza as crianças perambulando pelas ruas à noite arrastando correntes. Isso sem contar que ele anda com uma vara para esquentar o traseiro das que foram muito arteiras. MARIA LUCIANA RINCÓN – Megacurioso. 24/12/2017
Na Noruega quem vem fazer visitinhas são grupos de bruxas malvadas, que roubam as vassouras das casas para ficar sobrevoando os vilarejos. Assim, nessa época as vassouras simplesmente somem de vista, já que durante as celebrações as mulheres escondem esses objetos para manter os espíritos malignos bem longe de seus lares.
Na Itália, quem aparece para as festas é uma bruxa querida e superaguardada pelas crianças italianas, segundo a lenda, “La Befana” estava muito ocupada quando os Reis Magos foram visitar o menino Jesus, e é por isso que ela só aparece alguns dias depois do Natal trazendo os presentes.
4 – Ajudante sinistro
Na Holanda o personagem sinistro chamado Zwarte Piet — ou Pedro Preto em tradução livre, um dos mais queridos ajudantes do Papai Noel, também tem um lado assustador: ele é uma espécie de “homem do saco” que leva as criancinhas desobedientes embora para a Espanha, que, curiosamente, é onde o Bom Velhinho dos holandeses mora.
Originalmente, Zwarte Piet era um escravo que acompanhava o Papai Noel, mas essa versão acabou sendo alterada — evidentemente — por questões relacionadas ao racismo. Hoje em dia, as crianças holandesas aprendem que a aparência de Pedro se deve à fuligem, pois, segundo a nova adaptação, ele trabalha como limpador de chaminés.
Na Ucrânia as árvores são decoradas com teias de aranha, e a origem vem de um conto sobre uma mulher muito pobre que não tinha como comprar os adornos para pendurar no pinheiro. Mas, na véspera de Natal uma mágica aconteceu, e a mulher descobriu na manhã seguinte que uma aranha havia enfeitado a árvore com uma linda teia brilhante.
Na República Tcheca existe um curioso ritual que as moças que desejam se casar fazem durante o Natal. De costas para as portas de entrada de suas casas, elas jogam um sapato por cima do ombro e, se o calçado cair com o dedão apontando para a porta, isso significa que elas se casarão no período de um ano. Caso o sapato caia virado para qualquer outro lado, as moças precisam esperar até o próximo Natal para tentar novamente.
No Brasil e nos EUA as crianças acreditam que o Papai Noel visita todo mundo montado em um trenó puxado por renas, mas na Austrália quem puxa o trenó são os cangurus. Na Holanda, ele circula a cavalo, e na Suíça, Noel visita as crianças montado em um burro.
No Havaí ele precisa remar em uma canoa, mas o mais curioso mesmo é na República Tcheca, pois por lá o Papai Noel vem do céu com uma corda dourada, ao melhor estilo missão impossível. Publicado em 21/12/2016.
E você, leitor, conhece mais algum costume diferente para celebrar o Natal? Não deixe de contar para a gente nos comentários!
When the dream came I held my breath with my eyes closed I went insane, Like a smoke ring day When the wind blows Now I won’t be back till later on If I do come back at all But you know me, and I miss you now.
In a strange game I saw myself as you knew me When the change came, And you had a Chance to see through me Though the other side is just the same You can tell my dream is real Because I love you, can you see me now.
Though we rush ahead to save our time We are only what we feel And I love you, can you feel it now.
A melhor maneira de entrar no espírito da estação é de rir de algumas decorações natalinas épicas que falharam? É incrível como algumas decorações de Natal tem formatos estranhos – o que levanta a questão: quem está criando e comprando essas coisas? Será que os vendedores de decoração natalina estão vendendo isso pra rir da gente um pouco? De qualquer forma, esses erros de decoração engraçados, certamente trazem um sorriso até mesmo para os rostos mais fechados. Rosie Greaves – Luxurlist. 24/7
“Let It Snow” or “TitS Now” (Peitos Agora)
Que tal tentar copiar este aqui apenas para arrancar risadas de sua tia favorita, que nunca abre um sorriso – nem mesmo na época do Natal.
Não são calcinhas e nem as cuecas do Superman, né? Temos que enviar nossos elogios pela audácia dessas luzes brilhantes. Quais são as chances de alguém na prefeitura da cidade pensar nisso de propósito para rir um pouco?
Bell Shaped Bells (Sinos Com Formato de Sinos)
(Papai Noel eu fui uma boa garotinha por favor PARE)
O comprador realmente recebeu uma caneca com o anúncio impresso nela! Talvez fosse o dia de folga do designer da caneca? Esse Natal está mais pra Dia da Mentira.
Esta obra-prima foi erguida em Paris em outubro de 2014 e é uma escultura inflável chamada TREE, do artista Paul McCarthy. A parte triste é que o artista foi atacado e a escultura foi vandalizada. Algumas pessoas simplesmente não têm senso de humor.
As Coisas Parecem Diferentes À Noite, uma vez que essas iluminações acendem após o pôr do sol, o Papai Noel n.º 1 está dando presentes a uma criança doce e inocente.
Pobre Papai Noel, essa imagem engraçada anunciando um evento de dezembro em San Jose, Califórnia, não ajuda muito nos seus problemas de credibilidade, que são, na melhor das hipóteses, um pouco excêntricos!
O moletom tem muitos detalhes, tem uma casa e flocos de neve, e isso antes de chegarmos ao Papai Noel, que parece que não conseguiu chegar ao banheiro a tempo.
A pessoa que tirou essa foto disse: ‘Minha mãe não viu nada de estranho nessa decoração natalina. Obviamente, ela não tem a mente poluída como nós; ou talvez não ligue.
Talvez os famosos chocolatiers tenham pensado que ninguém notaria sua tentativa de se livrar do estoque antigo em sua pressa para fazer todas as guloseimas de Natal?
Será que essa é uma tentativa de algum depósito de materiais de construção em oferecer aos consumidores algo festivo, mas super prático, lucrando com mais algumas vendas da época?
Bart é vocalista de uma banda cristã e tem um relacionamento conturbado com seu pai, que sempre o maltratou e nunca entendeu seu amor pela música. Com a forças de Deus, Bart resolve então eternizar sua relação em uma canção, “I Can Only Imagine”. VIOLIN FOR ME, FOR TU, FOR ALL.novembro 27, 2022
TRADUÇÃO DA MÚSICA
Eu Só Posso Imaginar
Eu só posso imaginar o que vai ser assim, quando eu andar ao seu lado
Eu só posso imaginar, o que meus olhos vão ver, quando sua face estiver diante de mim!
Eu só posso imaginar, eu só posso imaginar
Rodeado por sua glória, o que meu coração sente?
Eu vou dançar para você, Jesus?
Ou em respeito a você, fique quieto?
Ficarei de pé em sua presença, ou de joelhos vou cair?
Vou cantar Aleluia!?
Será que vou ser capaz de falar em tudo?
Eu só posso imaginar!
Eu só posso imaginar!
Eu só posso imaginar quando esse dia chegar, quando eu me encontrar diante do sol!
Eu só posso imaginar quando tudo que farei, é para sempre, para sempre te adorar!
Eu só posso imaginar!
Eu só posso imaginar!
Rodeado por sua glória, o que meu coração sente?
Eu vou dançar para você, Jesus?
Ou em respeito a você, fique quieto?
Ficarei de pé em sua presença, ou de joelhos vou cair?
Vou cantar Aleluia!?
Será que vou ser capaz de falar em tudo?
Eu só posso imaginar! Ieah!
Eu só posso imaginar!
Rodeado por sua glória, o que meu coração sente?
Eu vou dançar para você, Jesus?
Ou em respeito a você, fique quieto?
Ficarei de pé em sua presença, ou de joelhos vou cair?
Vou cantar Aleluia!?
Será que vou ser capaz de falar em tudo?
Eu só posso imaginar! Ieah!
Eu só posso imaginar!
Eu só posso imaginar!
Oeah! Eu só posso imaginar!
Apenas imagine!
Eu só posso imaginar
Eu só posso imaginar quando tudo que eu faço é para sempre, para sempre te adorar!
Inicialmente pensado como “apenas um teatro”, sede da Cia. Mungunzá, hoje, além das apresentações teatrais e shows, é habitado por muitas linguagens, coletivos, movimentos e grupos.
ENCONTRO “O QUE É A OBRA? – PARTILHA DE PROCESSOS ARTISTICOS E CONSTRUÇÃO DE HÁ’LTARES* #IMERSÃODELAS” – EQUIPE BUTANTÃ/CENTRO
DIA 15/11 – TERÇA-FEIRA / TEATRO DE CONTAINER (LUZ)
12 às 13hrs – Chegada / Montagem dos háltares
*13 às 16 hrs* – COMPARTILHAMENTOS
1) PROJEÇÃO ESTÉTICA PRECÁRIA (20′)- TURMAS TÂNIA 2) AÇÃO PERFORMATIVA – TURMAS DANDÁ (20′) 3) CENA PAISSAGENS – TURMA TÂNIA 4) PROJEÇÃO MULTIPLAS LINGUAGENS – TURMA TANIA (20′) 5) AÇÃO CÊNICA – TURMAS GABRIEL (20′) 6) AÇÃO CORPO E MOVIMENTO – TURMAS EVERTON (5′) 8) MUSICAL LAURA – TURMAS TÂNIA (10′) 7) PROJEÇÃO PROCESSUALIDADE – TURMAS TÂNIA (20′) 8) “ACONTECENDO” SPRAYS – TURMAS LAHAYDA (20′)
*16 às 17 hrs* 1) Conversa/Partilha e Encerramento
Desconstruindo Amélia, de Priscilla Novaes Leone, uma compositora, cantora, multi-instrumentista e apresentadora de TV natural de Salvador, Bahia. Se você ainda não sabe quem é ela, deixo aqui também o apelido pelo qual ficou muito conhecida: Pitty. Solon Saldanha – VIRTUALIDADES. 23.04.2022
Já é tarde, tudo está certo Cada coisa posta em seu lugar Filho dorme, ela arruma o uniforme Tudo pronto pra quando despertar
O ensejo a fez tão prendada Ela foi educada pra cuidar e servir De costume, esquecia-se dela Sempre a última a sair
Disfarça e segue em frente Todo dia até cansar (Uhu!) E eis que de repente ela resolve então mudar Vira a mesa, assume o jogo Faz questão de se cuidar (Uhu!) Nem serva, nem objeto Já não quer ser o outro Hoje ela é um também
“Ver um público emocionado com o que eu estou a fazer é um privilégio enorme. Sei que todos os músicos dizem isso, mas é mesmo. O carinho do público salvou-me”, em entrevista ao “New York Times”, Nick Cave explica porque continua em digressão após perder dois filhos. Expresso – 14 SETEMBRO 2022
Arthur, de 15 anos, que perdeu a vida em 2015, após cair de um penhasco, e Jethro, de 31, que faleceu este ano. A propósito do lançamento do livro “Faith, Hope and Carnage”, que compila horas de conversas do músico com o jornalista Seán O’Hagan e sai no final deste mês.
“Tento escrever do ponto de vista de que algumas coisas arrasadoras que nos acontecem na vida podem ser, ao mesmo tempo, redentoras e belas”, afirma Nick Cave, que confessa acreditar haver sempre “uma saída.
“O meu temperamento religioso, que sempre existiu, foi potenciado depois da morte do Arthur. Às vezes sinto-me mais ativo espiritualmente do que outras, mas sempre vivi nesta luta entre a minha crença religiosa e o meu ceticismo racional, que dantes encarava como uma falha religiosa. Agora, algo mudou e já não o vejo como falha. Olho para a falha como a experiência religiosa em si.”
“Acho que a heroína não tem grande valor [no processo criativo]. A partir de certa altura, impede-te de seres responsável do ponto de vista criativo, porque estás a viver a tua vida às mãos de uma droga. Com a heroína, levantas-te e tens de te injetar, ou ficas doente. Então injetas-te e mais tarde precisas de te injetar outra vez. Desde que tenhas dinheiro e acesso à droga, até é uma vida com estrutura. Se não tiveres dinheiro, é o caos: não recomendo. Defenderia a legalização da heroína, no sentido em que te permita ir a algum lado consumi-la em segurança. O que é incrivelmente destrutivo e perigoso é o caos em redor desta droga. A ilegalidade é a razão pela qual tantas pessoas morrem por consumirem heroína”.