Dia do Artista de Teatro

O Dia do Artista de Teatro é comemorado anualmente em 19 de agosto no Brasil. data que homenageia os profissionais que atuam em performances teatrais, tanto os atores e diretores, como também os responsáveis pela sonoplastia, iluminação e figurino, pois todas as funções são fundamentais para o sucesso de qualquer espetáculo teatral. Calendarr

Apresentação da peça Roda Viva, no Teatro Oficina, em São Paulo

As representações teatrais acontecem no Brasil desde o século XVI, com encenações sobre temáticas religiosas, os espetáculos tinham a intenção de catequizar a população, com a vinda da família real portuguesa para o país, em 1808, os primeiros teatros começaram a surgir no Brasil. abramus
O Dia do Artista de Teatro surgiu a partir do Decreto de Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, que regulamenta as profissões de artistas e de técnico em espetáculos de diversões.
A arte dramática é um objeto semiótico por natureza. O conceito do que entendemos hoje por teatro é originário do verbo grego “theastai” (ver, contemplar, olhar). Tão antiga quanto o homem, a noção de representação está vinculada ao ritual mágico e religioso primitivo. Acredita-se que o teatro nasceu no instante em que o homem primitivo colocou e tirou a máscara diante do espectador, com plena consciência do exercício de “simulação”, de “representação”, ou seja, do signo. Portal São Francisco
Tendo em seu alicerce o princípio da interdisciplinaridade, o teatro serve-se tanto da palavra enquanto signo como de outros sistemas semióticos não-verbais. Em sua essência, lida com códigos construídos a partir do gesto e da voz, responsáveis não só pela performance do espetáculo, como também pela linguagem. Gesto e voz tornam o teatro um texto da cultura. Para os semioticistas russos da década de 60, a noção de teatro como texto revela, igualmente, sua condição de sistema modelizante, ou melhor, de sistema semiótico cujos códigos de base – gesto e voz – se reportam a outros códigos como o espaço, o tempo e o movimento. A partir desses códigos se expandem outros sistemas sígnicos tais como o cenário, o movimento cênico do ator, o vestuário, a iluminação e a música entre outros. Graças à organização e combinação dos vários sistemas, legados da experiência individual ou social, da instrução e da cultura literária e artística, é que a audiência recodifica a mensagem desse texto tão antigo da cultura humana.

cenário criado por Varvara Stiepanova

Foi no Século V a.C o primeiro registro da presença de um Ator na história do teatro. Seu nome: Tespis. Ele criou o monólogo ao interpretar o deus Dionísio, na Grécia Antiga, em Atenas. Hipocritès, em grego, ou fingidor, foi à primeira expressão a definir a arte de atuar.

A precariedade e improvisação da Grécia Antiga deram lugar a uma sofisticada e influente atividade cultural nos dias de hoje: a arte de representar. A presença do Ator dá vida, brilhantismo, veracidade e sonho às artes cênicas como espelho da dimensão do humano. A ação dramática é efetivada por textos, estímulos visuais e sonoros.

A atuação individual ou coletiva com renovados recursos vocais, corporais ou emocionais mobiliza platéias do mundo inteiro ao tomarem conhecimento por intermédio do Ator dos horrores e belezas que o homem e a sociedade são capazes de construir e deixar de legado para outras gerações.

No Brasil, o primeiro ator e dramaturgo e a se destacar foi João Caetano. Carioca, nascido em 1808, interpretou clássicos de Shakespeare e Molière, além de autores brasileiros.

A razão pela qual este dia foi escolhido para a homenagem: o aniversário de morte de Federico García Lorca (1898-1936), poeta e dramaturgo espanhol reconhecido como um dos mais importantes autores teatrais da história.
O artista tinha 38 anos quando foi fuzilado pelos homens do ditador Francisco Franco, perto de Granada. Pouco antes, ele havia sido preso por ordem de um deputado católico, sob acusação de ser “mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver”. Afinal, as ideias do “Generalíssimo” e seus seguidores poderiam ser sintetizadas pelo grito proferido pelo General Millan Astray, um dos generais do ditador, na Universidade de Salamanca: “Abaixo a inteligência! Viva a Morte!”.

(…)

O teatro deve se impor ao público e não o público ao teatro. Para isso, autores e atores devem revestir-se, a custa de sangue, de grande autoridade, porque um público de teatro é como as crianças nas escolas; adora o professor sério e austero que exige e faz justiça e enche de agulhas cruéis as cadeiras em que se sentam os professores tímidos e aduladores que não ensinam nem deixam ensinar.

Há necessidade de fazer isso para o bem do teatro. Há que manter atitudes dignas. O contrário seria matar as fantasias, a imaginação e a graça do teatro, que é sempre, sempre uma arte. Arte acima de tudo. Arte nobilíssima. E vocês, queridos atores, artistas acima de tudo. Artistas dos pés à cabeça, já que por amor e vocação subiram ao mundo fingido e doloroso do palco. Artistas por ocupação e preocupação, desde o teatro mais modesto ao mais importante se deve escrever a palavra “Arte” em salas e camarins, porque senão vamos ter que pôr a palavra “Comércio” ou alguma outra que não me atrevo a dizer. E trabalho, disciplina, sacrifício e amor.

(…). SP Escola de Teatro

Poetize-se: Pandora, Club Noir, sem fantasmas., O filho eterno, INSTANTLY AGELESS ™,OUTRO OLHAR, NAARA BEAUTY DRINK!!!, Copa fun, MEU NOME É JONAS,MAKOTA VALDINA, VANUSA SABBATH, LEI ROUANET,INSTITUTO ALANA, CIDADES DEMOCRÁTICAS, ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

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