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Ao realizar a compra de carne moída no Extra da Ilha do Governador – RJ, selecionei a carne inteira na prateleira, conforme orientação, e solicitei no açougue que ela fosse moída. Inteira, ela pesava aprox. 1.300 kg e custava em torno de R$17. O açougueiro pesou ela inteira e imprimiu um adesivo. Após uma rápida limpeza na carne, quando foram retirados gordura e sebo (normais em carnes inteiras), ela foi moída e o açougueiro não realizou nova pesagem e colou o mesmo adesivo nela. No entanto, ao passar pelo caixa, percebi que meu produto, após ser moído passou a pesar aprox 1kg, o que custaria em torno de R$13. Informei ao caixa a discrepância, que solicitou a um atendente de apoio que verificasse com o setor de açougue. Nesse momento, fui informada que eu sabia que o valor era R$ 17 quando peguei a carne na prateleira e que nada poderia ser feito. Fiz minha reclamação no SAC e o gerente também foi esclarecer a versão com o açougueiro. A resposta que obtive é que essa diferença correspondia a embalagem. Indaguei que era impossível um plástico filme pesar 300 gramas. O gerente ficou sem resposta e anotou meu telefone para retorno. Em nenhum momento me foi oferecida a correção do valor. Como posso pagar por 1.300 kg de um produto e levar apenas 1 kg? Reclame Aqui
Um cliente encontrou diferença de 300 gramas no peso de dois pacotes de linguiça. O caso aconteceu na unidade de Pilares, zona norte do Rio de Janeiro. A balança mostra que o pacote com pouco mais de 1 quilo tem, na verdade, 708 gramas de carne. Ao testar a segunda peça, de 1,2 quilo, o visor acusa 872 gramas. A denúncia já teve mais de 16 mil compartilhamentos no Facebook. Em comunicado oficial ao Buzzfeed Brasil, o Extra afirmou que as imagens mostradas pelo cliente “não condizem com o padrão exigido pela rede”. Veja São Paulo
Confira no nosso cardápio do consumidor!
A prática muita gente já conhece: o preço sobe e o tamanho desce. Desde terça-feira, o EXTRA mostra casos de empresas que diminuem os conteúdos de embalagens, cobrando o mesmo preço ou até aumentando o valor. No portal Reclame Aqui, queixas desse tipo subiram quase 30% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
No Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), as críticas sobre o assunto viraram rotina. Nos dois casos, artigos de limpeza, higiene pessoal e alimentos são as categorias recordistas de denúncias.
Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Roberto Kanter acredita que a opinião dos consumidores depende muito da transparência adotada pela empresa.
— Se o fabricante cria uma embalagem nova e informa o peso atual não deixa de ser uma maneira de oferecer um preço competitivo. Mas, diminuir e avisar em letras pequenas é uma má prática. MARCELA SOROSINI
O Fábio Dias resolveu fazer o teste em um hipermercado em Palmas e gravou um vídeo mostrando o resultado e encontrou uma diferença de quase 30 gramas entre a quantidade impressa nas etiquetas e o peso real. O peso está 722 gramas, mas na balança: 696 gramas, outra bandeja pesada por ele apresentou o mesmo erro. A etiqueta cobrava por 736 gramas, mas na hora de pesar havia apenas 708 gramas, uma diferença de 28 gramas. G1 Tocantins
O InfoMoney procurou a rede para comentar sobre o caso, que informou que “segue irrestritamente o que determina o Código de Defesa do Consumidor e que os pontos abordados no vídeo não condizem com o padrão exigido pela rede. Tão logo soube do ocorrido, a loja iniciou uma apuração interna e está revisitando as etiquetas em outra balança. Além disso, acionou a empresa responsável pela manutenção das balanças para vistoria e providências imediatas, caso necessário. A loja lamenta o ocorrido e permanece à disposição do cliente para qualquer esclarecimento.”
Fraudenize-se: Semana do Consumidor, A água oculta, O de Otário, Baleia ou sereia., Fake News Journal, The Wizard of Lies, Como a indústria do fumo enganou as pessoas?, Nada se cria, tudo se copia!, Candidato Caô Caô