Which one do you prefer?!?

Instagram: ademar__vieira

Brazil needs to change its choices and redirect its bets. Continuing to invest billions in the current agricultural model that transforms forests into pastures and into green deserts of poisoned grain monoculture, only aggravates the social, environmental and climate crises.

The solution? Yes, it exists! Strengthen family farming and agroecology, systems that produce real food in partnership with nature, free from poisons and generating jobs and income for people. That’s what I try to show in this strip, made at the request of @greenpeacebrasil , which is called “Which one do you prefer?”

O Brasil precisa mudar suas escolhas e redirecionar suas apostas. Continuar investindo bilhões no atual modelo agropecuário que transforma florestas em pasto e em desertos verdes de monocultura de grãos envenenados, só agrava as crises, social, ambiental e climática.

A solução? Sim, ela existe! Fortalecer a agricultura familiar e a agroecologia, sistemas que produzem comida de verdade em parceria com a natureza, livre de venenos e gerando emprego e renda para as pessoas. É isso que tento mostrar nessa tirinha, feita a pedido do Greenpeace Brasil, que se chama “Qual você prefere?”

Brasil necesita cambiar sus elecciones y reorientar sus apuestas. Continuar invirtiendo miles de millones en el modelo agrícola actual que transforma los bosques en pastizales y desiertos verdes de monocultivo de granos envenenados, solo agrava las crisis sociales, ambientales y climáticas.

¿La solución? ¡Sí, existe! Fortalecer la agricultura familiar y la agroecología, sistemas que producen alimentos reales en alianza con la naturaleza, libres de venenos y generadores de empleo e ingresos para las personas. Y eso es lo que trato de mostrar en esta tira, realizada a pedido de Greenpeace Brasil, que se llama “¿Cuál prefieres?”

Wichze-se: Agro será mesmo?, 1ª Feira de Economia Solidária e Agricultura Familiar, OURO VERDE E PROTEÇÃO DO PLANETA, Prefeitura e Segurança alimentar, Projeto Horta Educativa, As MELHORES PLANTAS pra HORTA

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Para saber quem controla sua vida, simplesmente descubra quem você não tem permissão para criticar” (Voltaire)

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo II
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
Artigo III
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Che-JeanWyllyscanaldootario
Che Guevara e Direitos Humanos são duas palavras que não se combinam.

O parlamentar brasileiro é o SEGUNDO mais caro do mundo, ficando atrás apenas do custo do congressista dos E.U.A.. Vale lembrar que os E.U.A. possuem um P.I.B. de US$ 15 trilhões, enquanto o do Brasil vale US$ 2,3 trilhões.
Saber separar o privado do público é essencial, moralidade na vida pública é inegociável. Desconfie daqueles que relativizam a ética, sempre. LEONARDO

Veja também: Puta Que Pariu!!!, Índice de Desenvolvimento Humano, Consulta CPF, Impostômetro, Portal da Transparência, Urna fraudetrônica, O que, de quem?, Só Pra Variar, Cadê os Amarildos?, Um Monte de mentiras, Dia Internacional do Direito a Saber, Velozes e Incompetentes, Semana do Consumidor

PÁTRIA MADRASTA VIL

‘PÁTRIA MADRASTA VIL’

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência… Exagero de escassez… Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.

O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada – e friamente sistematizada – de contradições.

Há quem diga que ‘dos filhos deste solo és mãe gentil.’, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil; está mais para madrasta vil.

A minha mãe não ‘tapa o sol com a peneira’. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra… Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta – tão confortavelmente situadas na pirâmide social – terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)… Mas estão elas preparadas para isso?

Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos…
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente… Ou como bicho?

Clarice Zeitel Vianna Silva, 26, estudante da Faculdade de Direito da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – RJ), concorreu com outros 50 mil estudantes universitários, foi a Paris receber um prêmio da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) por uma redação sobre ‘Como vencer a pobreza e a desigualdade.’ A redação intitulada ‘Pátria Madrasta Vil’, foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Veja também: Cabeças de bagre, Brasileiro Reclama De Quê?, A onda, Inside Job, Carta da Terra, UNESCO BR, Mundo Vestibular, Os cães, 1984!, Opção de escolha?, Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz – UMAPAZ, Convite à Filosofia, Saramago, Estrito cumprimento do dever, Impostômetro, Problemas sociais, O analfabeto político, Carlos Marighella, Ficha Limpa!!!, O Combate a Corrupção nas Prefeituras do Brasil, Incêndio, apenas 4° andar é salvo., O mundo dos espertos, Carta à Sra. “Presidenta” da República, Bandeirantes Modernos

Ouro de tolo

Ouro de Tolo – Raul Seixas

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês…

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73…

Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa…

Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa…

Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado…

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “e daí?”
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado…

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos…

Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco…

É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal…

E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social…

Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar…

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador…

Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar…

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador…

Veja também: Carnaval é Perfeição!, RAUL SEIXAS OFICIAL FÃ-CLUBE, Clarice Lispector do Samba, Clara Nunes.Homem e o diabo, Quem é o povo?, Anestesia mental., De Quem é a Culpa?