Em estudo publicado na revista científica Nature Computational Science no dia 18 de dezembro de 2024, pesquisadores da Universidade Técnica da Dinamarca (DTU), da Universidade de Copenhague (ITU) e da Universidade Northeastern descreveram a criação de uma inteligência artificial que promete prever a data da morte de uma pessoa, por um cálculo obtido através da análise de dados. Nathan Vieira – Canaltech. 26 dez 2023 in: A.I. Carr – 2024 mai 07
Here we represent human lives in a way that shares structural similarity to language, and we exploit this similarity to adapt natural language processing techniques to examine the evolution and predictability of human lives based on detailed event sequences. Nature Computational Science – 18 dez 2023
O chatbot, chamado life2vec, utiliza os fatores que podem levar a uma vida mais curta (como um diagnóstico de saúde mental, por exemplo) ou uma vida mais longa (renda mais elevada) para prever eventos.
Using methods for interpreting deep learning models, we probe the algorithm to understand the factors that enable our predictions.
Ao todo, dados de 6 milhões de dinamarqueses alimentaram a tecnologia nesse estudo inicial. O chatbot foi treinado em dados que vão de 2008 a 2016, mas que não estão disponíveis ao público em geral ou às empresas para cumprir as leis focadas na proteção de dados.
Segundo o artigo, as estimativas da inteligência artificial foram corretas em cerca de 74% dos casos.
Julia Kadel – Unsplash
“Recorremos a um conjunto de dados abrangente, que está disponível para a Dinamarca ao longo de vários anos, e que inclui informações sobre eventos de vida relacionados com saúde, educação, profissão, renda, endereço e horário de trabalho”, dizem os pesquisadores.
Além da data da morte, como esse último artigo propõe, diversos estudos já usaram a inteligência artificial para prever determinados eventos na vida das pessoas, como o risco de um ataque cardíaco ou o risco de morte por câncer de pulmão.
Um estudo realizado pela University College London (UCL) e pela Barts Health NHS Trust, na Inglaterra, analisou imagens de exames de rotina por meio de técnicas automatizadas de IA. Essa abordagem visava predizer o risco de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC) com base no fluxo sanguíneo. Taís Queiroz – Brotando Consciência. jan 02 2024
Segundo James Moon, professor da UCL, esses algoritmos estão ultrapassando as capacidades dos médicos. A IA está se tornando uma ferramenta valiosa no mundo da saúde, realizando tarefas com eficiência e precisão.
Edição: 09 mai 2024
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