Videoclipe colaborativo da canção “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, criado com fotos enviadas pelos fãs do artista em homenagem ao Dia Mundial da Água (22/03/2014).
Uma iniciativa de Guilherme Arantes, Coaxo do Sapo, Toy Comunicação Musical e Libertà Entretenimento.
Modernizar o passado é uma evolução musical
Cadê as notas que estavam aqui
Não preciso delas!
Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos
O medo dá origem ao mal
O homem coletivo sente a necessidade de lutar
o orgulho, a arrogância, a glória
Enche a imaginação de domínio
São demônios, os que destroem o poder bravio da humanidade
Viva Zapata! Viva Sandino! Viva Zumbi!
Antônio Conselheiro!
Todos os panteras negras
Lampião, sua imagem e semelhança
Eu tenho certeza, eles também cantaram um dia.
Há um tempo atrás se falava de bandidos
Há um tempo atrás se falava em solução
Há um tempo atrás se falava e progresso
Há um tempo atrás que eu via televisão
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabiluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabiluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje e acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
E o que ele falava outros hoje ainda falam
\”Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala\”
Em cada morro uma história diferente
Que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabiluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabiluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje e acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
E o que ele falava outros hoje ainda falam
\”Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala\”
Em cada morro uma história diferente
Que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!
Na sociedade brasileira parece haver uma permeabilidade entre ordem e desordem [..] na prática da violência por parte do Estado, representante em princípio exemplar da ordem, e por parte da bandidagem, a desordem por definição. […] A percepção dessa permeabilidade […] está continuamente presente na cultura brasileira. […] a ideia de que é legítimo ao cidadão que não participa das benesses do poder agir com violência, mesmo porque o Estado age com violência para manter essas benesses com quem estão, tem validade até hoje, e está expressa em várias canções populares dos anos 90. SOUZA, Paulo Henrique Vieira de. CAMINHOS PARA UMA ANÁLISE DE CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI
Banditismo: era chamado o tipo de movimento feito pelos Cangaceiros. Eles roubavam pela miséria, pela fome, pelos ideais de repartir os “frutos”(roubos) com o restante de seu povo. Daí a ideia de “por necessidade”, “por pura maldade” e “por uma questão de classe (social)”. Karol Almeida – Decifrando História
They call me The Wild Rose
but my name was Elisa Day
Why they call me it I do not know
For my name was Elisa Day
From the first day I saw her I knew she was the one
As she stared in my eyes and smiled
For her lips were the colour of the roses
That grew down the river, all bloody and wild
When he knocked on my door and entered the room
My trembling subsided in his sure embrace
He would be my first man, and with a careful hand
He wiped at the tears that ran down my face
On the second day I brought her a flower
She was more beautiful than any woman I’d seen
I said, “Do you know where the wild roses grow
So sweet and scarlet and free?”
On the second day he came with a single red rose
Said: “Will you give me your loss and your sorrow?”
I nodded my head, as I lay on the bed
He said, “If I show you the roses will you follow?”
On the third day he took me to the river
He showed me the roses and we kissed
And the last thing I heard was a muttered word
As he knelt above me with a rock in his fist
On the last day I took her where the wild roses grow
And she lay on the bank, the wind light as a thief
As I kissed her goodbye, I said, “All beauty must die”
And lent down and planted a rose between her teeth