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Eu, não, meu senhor
No dia 13 de maio de 1888 não libertamos ninguém. Continuamos todos escravos da escravidão que não acaba, da moral retorcida que nos legou, da consciência cindida que nos faz crer que somos uma coisa sendo outra. No mundo novo da liberdade abstrata de um contrato fictício não podemos nos encontrar porque não encontramos o outro, não podemos ser livres porque não nos libertamos no outro, não podemos ter direitos de que os outros carecem.
A Lei Áurea trouxe implícita a igualdade jurídica do negro liberto, coisa que não ficou muito clara na Constituição de 1891, que condicionou a cidadania ao ter propriedade e ao ser alfabetizado, não ser mendigo, não ser mulher, não ser praça de pré. A igualdade do 13 de Maio era, portanto, uma igualdade relativa. Porém, quem não é igual não pode ser livre.
O Estado brasileiro é um Estado omisso, descumpridor das próprias leis que inventa e promulga. A delinquência juvenil é fruto dessa omissão e do desamparo que engendra e alimenta. Mas fruto, também, da pseudocidadania dos atiradores de pedra e dos linchadores, dos que reclamam direitos, omitindo-se quanto aos deveres correspondentes. Uma pátria particular, impatriótica. JOSÉ DE SOUZA MARTINS
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Os sentidos da política – problemas e perspectivas
Em uma época de transformações profundas e aceleradas como a nossa, em que a política perde algumas de suas referências tradicionais e adquire outras novas, em que grupos, classes e instituições parecem não mais estruturar e agregar os indivíduos, ainda é possível falar em militância política? O militante, entendido como alguém que se dispõe ao engajamento disciplinado em causas de longo prazo, ou, ainda mais, ao estabelecimento de vínculos estáveis com partidos e associações, já não se mostra mais como um personagem dos dias atuais. No entanto, a exigência de militância permanece, a impulsionar ética e politicamente os cidadãos. Ela acompanha os sinais do tempo: investe mais na “política-vida” que na “política-poder”, faz-se sem entregas incondicionais e sem invadir espaços individuais, privilegia agendas amplas e usa intensivamente as tecnologias de informação e comunicação.
Precisamos assimilar o novo patamar da militância política, que revela muito das sociedades em que vivemos e do modo como passamos a fazer política.
“Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum”. NORBERTO BOBBIO
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Santa Buceta
Marcuse, em Eros e a Civilização, ao analisar do ponto de vista da filosofia os escritos de Freud, elabora reflexões muito profundas sobre a pulsão de Eros (criação) e o prazer: para evoluir o homem teve que abrir mão de seus desejos imediatos e sublima-los, domestica-los, molda-los as necessidades da civilização rumo ao progresso, mas hoje no atual processo de coisificação que vivemos, a dessublimação desses instintos acontece no sexo puramente.
boceta
bo.ce.ta
(ê) sf (lat buxide, via ant fr) 1 Pequena caixa de madeira ou papelão, oval, ou oblonga, para guardar objetos de valor. 2 Caixa de rapé. 3 Bolsa de borracha para guardar tabaco. 4 Caixa de que usa o gravador. 5 Aparelho de pesca. 6 ch V vulva. B. anatômica: depressão na base do primeiro osso metacarpiano, formada pelos tendões do extensor longo e do extensor curto do polegar; tabaqueira anatômica. B. de Pandora: origem de todos os males. Michaelis
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