Parece que o presente do Haroldo veio antes. Quanto aos presentes do Pequeno Gafanhoto, bom, essa questão está sendo decidida pelo Papai Noel e a alta cúpula dos duendes. Ludy Pereira – Calvin & Haroldo. 24 dez 2022
Uno de los debates más difíciles en la teoría feminista se desarrolla cuando el contenido de determinadas identidades comienza a ser interrogado. ¿A quién nos referimos realmente cuando hablamos de la Mujer? ¿Qué mujeres son las que dan forma a ese genérico? ¿Qué exclusiones han sido naturalizadas en su interior? ¿Cuál es el contenido asumido de lo femenino? Con estas preguntas no se pretende borrar a las mujeres, pero sí defender el carácter político, no biológico, de la Mujer. Silvia L. Gil – ctxt. 04/11/2020
Las voces favorables a esta delimitación defienden una serie de ideas en las que resuenan con fuerza las del llamado feminismo ilustrado. (Uno de los eventos más notorios al respecto fue la XVI Escuela Feminista Rosario Acuña de 2019, celebrada en la ciudad de Gijón con un carácter marcadamente transfóbico. En esa escuela participaron: Amelia Valcárcel, Alicia Miyares y Rosa María Magda, entre otras). Nos jugamos mucho en este debate: un feminismo diverso, con posibilidad de afrontar la profunda crisis que vivimos, o uno edificado en nuevas exclusiones, incapaz de acoger las diferencias. Vayamos por partes.
La creencia en que la diversidad es producto del neoliberalismo, en tanto que reconstruye la fantasía individualista del sujeto liberal y consumista –hoy elijo ser esto, mañana aquello– se funda en una comprensión sorprendentemente superficial del ser humano. Con esta afirmación, se borran las reflexiones que desde Nietzsche, y durante todo el siglo XX, cuestionaron la idea de que el Yo es autónomo en sus decisiones y domina su psique.
El descubrimiento del inconsciente han dejado claro que el Yo en ningún caso se corresponde con el sujeto, y que cualquier pretensión de hacer de la Razón la única dimensión que lo define es contraria a las investigaciones que muestran que el deseo, la memoria o el afecto construyen profundamente aquello que somos. Esto es algo que el propio Spinoza sabía cuando rechazaba la primacía de la conciencia, de modo que el cuerpo siempre excedería el conocimiento que pudiera tener el sujeto de sí mismo. En otras palabras: nuestras identidades no son nunca solo producto de decisiones voluntarias y conscientes. En ellas, existen aspectos que no comprendemos y que resguardan memorias pasadas, detalles de contexto, experiencias, deseos o repudios inconscientes, entre los que se producen combinaciones indescifrables.
Capaz de escuchar otras realidades y reconocer la agencia de todas las mujeres, también de las trabajadoras sexuales que pelean por mejorar sus condiciones concretas en el día a día.
No resulta posible cambiar de identidad como quien cambia de ropa, como quien consume cada día un producto distinto –Judith Butler nunca afirmó algo semejante–. Otra cosa es que el neoliberalismo pretenda apropiarse de la fuerza de distintas formas de vivir para devolverlas como objetos de consumo. Necesitamos análisis complejos para entender el capitalismo: cada modelo económico implica en sí mismo una producción cultural.
Las aspiraciones democráticas se ven comprometidas cuando se defienden políticas apoyadas en la exclusión en lugar de la búsqueda de una mejora de vida de todas las personas.
Robert Kiyosaki, escreveu o livro Pai Rico, Pai Pobre um dos livros de finanças mais lidos do mundo, no livro ele conta as diferenças entre o seu pai e o pai de um dos seus melhores amigos, um funcionário público e outro empresário e como cada um deles criavam os seus filhos.
Robert é filho do Pai Pobre e aprendeu a empreender com o pai do seu amigo. O livro é recomendado por 9 de cada 10 educadores financeiros e é simplesmente genial. Para além disso, Kyosaki conseguiu prever uma das maiores bolhas da história, a crise do subprime em 2008, e mais recentemente, Robert começou a dizer que uma das maiores crises da história se aproxima e que pode ser o fim do dólar. Isso abalaria todas as estruturas do mundo ocidental. Por que essa crise está pode acontecer?
Um truque velho. Quando o governo quer estimular o consumo ele injeta dinheiro na economia, existem diversas formas de se fazer isso. Uma delas é cortando a taxa básica de juros, o governo reduz os juros dos seus títulos, no Brasil a gente chama isso de Taxa Selic. Quando o governo faz isso, ele estimula o crédito, então as empresas conseguem empréstimos a custos mais baratos, aumentam suas contratações e com isso o mercado fica aquecido. As pessoas voltam a consumir de maneira louca, o dinheiro no mercado cresce. Só que, o que aumentou nesse caso, foi a oferta de DINHEIRO na economia, mas a produção não aumentou, correto? As pessoas estão comprando MAIS E MAIS mas a quantidade de produtos é a mesma.
“Que bom que as pessoas da nação não entendem nosso sistema bancário e monetário, pois se entendessem, acredito que haveria uma revolução antes do amanhecer.”
Henry Ford
Resumo do livro chamado SECOND CHANCE, escrito por Robert Kiyosaki, ainda sem tradução para o português. Durante períodos de crise, a riqueza não é destruída — ela simplesmente é transferida de um grupo para outro. Se você estudar história, poderá prever o futuro e se posicionar corretamente. Este livro é dividido em três partes: Passado, Presente e Futuro.
Parte 1 – PASSADO
Kiyosaki fala sobre dois termos importantes ao revisar o passado. O primeiro é a flexibilização quantitativa e o segundo é o PADRÃO-OURO e o Acordo de Bretton Woods.
Parte 2 – Presente
Quando a crise chega, as pessoas que mais sofrem são as que ficam do lado esquerdo do quadrante do fluxo de caixa — empregados e autônomos. Porque são estas as pessoas que trabalham por dinheiro e serão os primeiros a perder. A riqueza verdadeira está do lado direito do quadrante do fluxo de caixa. Pessoas que estão deste lado não trabalham por dinheiro. Eles trabalham por ativos, como terras, imóveis, e empresas.
Parte 3 – Futuro
Nesta parte final, sera compartilhado com vocês alguns dos conselhos que o livro traz sobre como fazer a transição do lado esquerdo para o lado direito do quadrante. O primeiro conselho do autor é se educar financeiramente, jogando o jogo Cashflow. A primeira melhor maneira de aprender algo é faze-lo, e a segunda melhor é através da simulação, e é aí que o Cashflow pode ajudar. Nós geralmente nos lembramos de 10% da informação que lemos ou ouvimos. Em comparação, costumamos aprender 90% daquilo que simulamos. Jogue o jogo várias e várias vezes para que possa apreender o máximo possível, e então comece a jogar na vida real.
O autor diz que há muitos clubes de Cashflow por todo o mundo e as pessoas estão educando umas às outras. No entanto, fique atento, pois alguns destes clubes estão usando os jogos para atrair pessoas para seus próprios negócios e provavelmente tentarão te vender algo no fim das contas. Então pesquise bem antes de ingressar em um clube.
O segundo conselho é se tornar um empreendedor. Empregado e empresário são pessoas completamente diferentes. Sua abordagem e mentalidade são muito diferentes. Sempre ouvimos o conselho “estude muito e consiga um bom emprego em uma empresa grande”, mas raramente ouvimos o conselho “estude muito e se torne um empreendedor”. É por isso que as pessoas não percebem que têm essa opção. Elas nem mesmo consideram a possibilidade. Somos bem treinados para pedir peixes, mas não o suficiente para pescar peixes. Em alguns governos, o próprio governo deve construir as casas e prover empregos à população, mas no capitalismo são os indivíduos que constroem a economia. Há muitas pessoas que vivem em uma sociedade capitalista mas com uma mentalidade diferente, esperando que o governo forneça tudo o que precisam.
John Carpenter, escolheu símbolos que, ao mesmo tempo, martelam o patriotismo e o controle estatal exercido pela América daquele período – para contextualização: o filme foi lançado na era Reagan, quando o autoritarismo de seu governo e de sua guerra às drogas resultaram em inúmeros eventos de violência policial –, como também evoca elementos da construção mitológica da nação e de ícones da cultura do país que servem como ferramenta de alienação. Matheus Fiore – PLANO ABERTO
Baseado no conto de Ray Nelson, Eight O´Clock in the Morning, Eles Vivem conta a história de um trabalhador que encontra um óculos muito diferente. Ele faz com que se possa enxergar a real aparência de seres que estão manipulando os humanos. Carol Suiter – ScifiBrasil
Realizado dez anos antes de Matrix, o filme de Carpenter aborda de maneira mais adulta, áspera e consistente a ideia de uma manipulação coletiva das consciências e percepções. José Geraldo Couto – OUTRAS PALAVRAS
Mas é aí que reside uma inversão desconcertante. Se os filmes B dos anos 1950 sobre invasores (O dia em que a terra parou, A guerra dos mundos, Vampiros de almas, A bolha assassina) refletiam e exorcizavam o medo do comunismo na época da Guerra Fria, os vilões alienígenas de Eles vivem são representantes do capitalismo mais voraz e sem limites. “São empreendedores”, diz um líder da resistência clandestina. “A Terra, para eles, é só mais um planeta em desenvolvimento. O Terceiro Mundo deles.”
Sob a capa de diversão popular e ligeira (o que não deixa de ser), esse filme cujos heróis são dois operários é um estudo da alienação, isto é, da ideologia que passa por normalidade.
No quinto episódio desta série que traça a história da civilização humana, Andrew Marr mostra como a Europa foi da pirataria ao capitalismo.
A explosão do capitalismo global começou com Cristóvão Colombo tropeçando em toda a América enquanto procurava pela China. Enquanto a Europa se dividia em guerras religiosas após a Reforma, os espanhóis colonizaram o Novo Mundo e trouxeram de volta 10 trilhões de dólares em ouro e prata.
Mas foram os empresários bucaneiros holandeses e ingleses que inventaram o verdadeiro fazedor de dinheiro: empresas limitadas e a bolsa de valores. Disputavam o controle do comércio marítimo mundial de especiarias, peles e luxos como as tulipas. Nos 145 anos de 1492 a 1637, o capitalismo europeu nasceu e se espalhou pelo mundo. História Mundial com Andrew Marr
Em uma analogia que faz Ailton Krenak quando “o mercado acorda de mau humor e quer comer uma montanha”, os Kaiowa e Guarani possuem uma precisa análise da situação em que se encontram e procuram traçar estratégias de autonomia e liberdade. Como enfrentar o capitalismo que também é responsável pela destruição cultural, além da física e outras dimensões que afligem os indígenas?Carta Capital
Disse Cecília Meireles sobre a liberdade que “não há ninguém que explique e ninguém que não entenda” esta palavra. O Estranho Sem Nome
É claro que a felicidade segue variantes na visão de cada um, para ser um mendigo, primeiramente você tem que renunciar a muitas coisas: Conforto, horários, higiene e o principal, o materialismo. Se você consegue renunciar esses quatro itens ja está meio caminho andado.
O que é material não se conta mais, você não levará nem o chapéu, essa lei é universal e vale para todo mundo, ricos e pobres, votantes e votados. Rabix
O mundo é todo seu. Se tem um vizinho incômodo é só pegar suas tralhas e se mudar para um outro local, sem se preocupar com aluguel ou contratos que regem a vida dos trouxas….tem que pensar assim.
O único cuidado é evitar que o ateiem fogo como é de costume. Não é necessário se preocupar com obesidade. O regime já é forçado. Agora vem o melhor de tudo…, vc não vai mais precisar pagar imposto.
As garras sedentas do governo não o alcançam para usurpar seu dinheiro. Você deixa de pagar os 12% que vem junto com a conta de água da Sabesp e na verdade estará também livre dela da conta e do imposto. Estará também livre da conta da luz e dos 30% de taxa que vem embutido nela. Imposto de renda, nunca mais.
Não será mais roubado pela telefônica nos R$ 38,00/mês a título de assinatura,em conivência com o governo corrupto. Os bancos, se dependerem de vc, todos abrem falência … e a sua vida não muda em nada.
Patrão bandido, chefe mal educado, passar cartão, enfrentar filas, tudo se acabou, não há disputas, sacanagens, puxadas de tapete e concorrência para arranjar emprego, porque você não quer emprego. Ficará livre de todo stress que a sociedade impõe aos trouxas trabalhadores. Rabix
Mendigos há em toda cidade, estão por toda parte. Nova York tem muitos e alguns são “adotados” pela vizinhança. Em Paris, os sem-domicílio-fixo mendigam ativamente nos metrôs; referem-se a si mesmos pela sigla SDF. Em Buenos Aires, os passageiros dos trens ouvem diariamente os lamentos de homens que dizem ser veteranos das Malvinas.
A começar pelo estilo de vida que adotaram por vontade própria ou por força das circunstâncias. Não trabalhar, não ter endereço fixo – isso é uma afronta para muita gente que passa a vida em função dessas coisas. Marleth Silva – Gazeta do Povo
O maior valor que um homem tem, é a liberdade. Um mendigo é a pessoa mais livre do mundo. Faça um teste de mendicância nas ruas e veja que a vida pode lhe sorrir.
1 – Quando você instala o jogo em seu smartphone é dado todo o acesso às suas informações que estão nele;
2 – Por meio do jogo a Google (Niantic) e Agências de Estado mapeiam os espaços inexplorados – usando seu aparelho;
3 – Alguns críticos chamam o jogo de futilidade e desperdício de tempo caçando bichinhos virtuais;
4 – O jogo, Pokémon Go não deixa de ser um nicho tecnológico da “realidade aumentada” – mistura de mundo virtual à adequação exagerada da realidade;
5 – Há riscos á privacidade trazidos pelo jogo;
6 – Inclusive de informações pessoais;
7 – O que da sua “vida privada” o Pokémon Go tem acesso?
– contas de redes sociais;
– localização;
– dados armazenados;
– cartões e conexões USB;
– acesso a outros dispositivos usando o Bluetooth sem você ao menos perceber;
– identificações de redes de acesso, tipo Wi-Fi e acesso a elas e;
– controle da vibração.
8 – Ele também adiciona funcionalidade dentro do Grupo de Permissões.
9 – Para jogar o usuário deve permitir que o jogo instale no aparelho os “cookies”.
10 – O que é COOKIES? São programas “espiões” de coleta de informações baseadas em perfil de usuário. Com infinitos objetivos: econômicos, comerciais, de publicidade, de investigação, etc.
11 – NÃO É TERRORISMO, MAS É O ITEM MAIS PREOCUPANTE: o Pokémon Go diz assim no contrato de “ACEITE DE TERMOS”, na seção 3.e enuncia:
“Nós cooperamos com o governo, com órgãos de fiscalização ou com terceiros para aplicar e respeitar a legislação. Nós podemos repassar qualquer informação sobre você que está em nossa posse ou controle ao governo, a órgãos de fiscalização ou a terceiros caso entendamos como apropriado para: (a) responder a solicitações, processos; (b) proteger nossa propriedade, direitos e segurança e direitos de um terceiro ou do público em geral; (c) identificar e interromper atividades que nós consideremos ilegal, antiética ou legalmente questionável”. Traduzindo: colabora com os Governos.
12 – Há denúncias de que a Niantic (startup da Google) é parceira da CIA – Agência de Inteligência dos Estados Unidos. Blog do Marcone
Aconteceu igual com o rock, o punk, o movimento LGBT ou o black power. O capitalismo enxerga a tendência e, com ela, a possibilidade de reduzir as lutas ao que interessa: dinheiro. O significado por trás daquilo pouco importa. Cynara Menezes – O Papiro
Na universo dos jogos de Pokémon, as primeiras versões lançadas – Red, Blue e Yellow – se passam no início da história, simultaneamente aos da terceira geração – Ruby, Sapphire e Emerald. Três anos depois, as tramas da segunda – Gold, Silver e Crystal – e quarta – Diamond, Pearl e Platinum – gerações acontecem. As sequências Black e White acontecem 11 anos depois do segundo ponto na linha do tempo, e dois anos depois disso, os jogos Black 2 e White 2. Pokémon Go se passaria antes disso tudo, no começo da história Pokémon. PH Mota – Fatos Desconhecidos
Todos os dias nos deparamos com alguém na internet disposto a falar umas verdades, dizer aquilo que todo mundo gostaria de dizer, e essas bobagens. Nós ouvimos, aplaudimos, viramos do lado e esquecemos. De novo: criticar o Sistema é fazer parte dele. Não adianta. Luide – Amigos do Forum
Osvaldão foi menor abandonado, adolescente fugitivo da Febem, e agora, passados os seus trinta anos de idade, tornara-se um homem desempregado e sem perspectivas. Um cidadão exemplar do terceiro mundo. Sem que disso tivesse consciência, Osvaldão era a estatística mais bem-acabada do capitalismo globalizado e dos excluídos pelo neoliberalismo. E, além disso, negro.
Osvaldão carregou sempre o estigma de viver numa sociedade morena sem preconceitos de raça e de doce miscigenação. Seu único orgulho, adquirido em meio a mitos e tabus de uma forçada promiscuidade pela sobrevivência, era o membro viril que carregava sob as calças rotas de algodão. Troféu de pouco uso, dada a sua condição social, mas manuseado a saciedade. Já fora procurado por homens e mulheres que tinham ouvido falar do instrumento. Alguns, por curiosidade; outros, pelo desejo de consumo. Era o único capital que dispunha Osvaldão.
Tratava o membro da melhor maneira possível, venerava-o quase. Costumava exibi-lo nos finais de tarde junto às paredes da catedral da Sé, sem preocupações, sem malícias, com carinho. Empinando-o, como a um cabo de um látego de ébano, vendia seu produto como qualquer outro ambulante da região.
ALMADA, Izaias. O vidente da Rua 46: contos eróticos. Editora Mania de Livro. SP, 2001. p. 23.
Quem lê melhora o mundo. Leia e deixe um livro em algum lugar público.
“Nenhuma pessoa, que não tenha visto com os seus próprios olhos tais horrores abomináveis, pode imaginar coisa igual. A vida inteira desses bandidos consiste em ir e vir do sertão, indo e trazendo cativos com muita crueldade, mortes, saqueios e depois vendendo-os como se fossem porcos do mato”. Francisco Weffort