Os maiores guardiões de sementes do Brasil: Isac Miola e Vilma Zotti e Outros!!!

Dentro da propriedade de Isac Miola e Vilma Zotti, na Linha Ibiaça, em Dois Vizinhos, está um dos maiores museus de sementes e ramas do Brasil. Eles conservam mais de 300 variedades de sementes de feijão, milho, arroz, amendoins e ervilhas além de ramas de batatas e mandiocas, entre outras. UM CANCERIANO SEM LAR.

De geração em geração, de família em família. O cultivo de sementes crioulas, grãos de alimentos naturais sem qualquer alteração genética ou mutação por produtos químicos, é uma valiosa herança defendida e transmitida por agricultores que lutam pela produção saudável de alimentos desde sua germinação. Lu Sudré – Brasil de Fato in: MST

As sementes crioulas – que, diferente das híbridas ou transgênicas, não passaram por manipulação genética por empresas privadas – sobrevivem graças ao trabalho dos agricultores familiares.

“Não basta a variedade estar dentro da geladeira, ela tem que estar interagindo com o ambiente. Então a figura do guardião se torna essencial”, afirma Gilberto Peripolli Bevilaqua. O pesquisador , da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Clima Temperado, de Pelotas lamenta, contudo, que o número de guardiões tenha se reduzido, em função de muitos jovens optarem por não permanecer no campo.

 “Somos alimentados por um número muito pequeno de espécies e isso é extremamente perigoso do ponto de vista da segurança alimentar”, observa Bevilaqua.

O objetivo é deixar para as futuras gerações essas variedades e a história do casal com conservação de sementes começou em 2004. “A gente nem pensava nisso, mas fomos convidados a participar da 2ª Festa Regional das Sementes que estava acontecendo em Francisco Beltrão. Levamos um pouco de semente que tínhamos e trouxemos um monte para casa. Gostei disso e comecei a perseguir esses eventos, até me tornar um guardião de sementes”, explicou Miola. Alexandre BaggioJornal de Beltrão

O produtor destacou que a produção de sementes, no passado, era dessa forma, mas as variedades modificadas geneticamente estão ganhando cada vez mais espaço. “O sistema que está em vigor foi adotado pela grande maioria, que considera o que a gente faz, atrasado. De uns 40, 50 anos, as coisas mudaram de um jeito que não tem mais volta. No começo, a gente até chegou a usar milho híbrido na propriedade, não transgênico, e pagava quatro sacos de milho para 40 quilos de semente, mas hoje tem que pagar 80 sacos de milho para comprar os mesmos 40 quilos de semente. O pessoal não percebeu ainda essa exploração. Nesse cenário, eu sei que o que estou produzindo, posso consumir sem problema nenhum, de saúde, de nada”, completou.

“Como armazenamos em litros pet, às vezes, a umidade pode ficar um pouco alta e pode perder, mas é difícil. O pessoal procura a maioria das sementes porque já estão quase extintas”, acrescenta.

Isac Miola é apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Dois Vizinhos, Cresol, Assessoar e UTFPR. O casal duovizinhense faz parte de um grupo de aproximadamente 90 guardiões de sementes do Brasil.

Guardiões da semente conservam sementes crioulasRIC Rural

Confira a história dos guardiões e guardiãs de sementes crioulas. São os agricultores que resgatam, cuidam, melhoram e preservam a diversidade de alimentos.

As sementes crioulas são um importante patrimônio da humanidade. O resgate, a conservação e a multiplicação são feitas, em grande parte, por Povos e Comunidades Tradicionais, que enfrentam diversos desafios, frente à contaminação com Agrotóxicos e Transgênicos. Defesa

Proteção do meio ambiente, resgate histórico e social, segurança alimentar e economia na propriedade. Esses são alguns benefícios gerados por meio dos produtores de sementes crioulas. Epagri

“A agricultura nasceu com as mulheres. Elas foram muito responsáveis pelo manuseio das sementes nos primórdios do ser humano, e isso veio se desenvolvendo”, afirma o pesquisador Gilberto Peripolli Bevilaqua, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Clima Temperado, de Pelotas. Danton JúniorColabora

“A semente crioula é fundamental para todo o processo de sustentabilidade dos sistemas produtivos”, resume o biólogo e extensionista rural Carlos Roberto de Ávila Rocha, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS). Além de cultivar as sementes crioulas, o guardião se encarrega da seleção. De acordo com Rocha, o melhoramento genético ocorre a partir de uma espécie de hibridização natural, uma vez que os responsáveis, que escolhem as melhores variedades, recolhem as sementes e se dedicam a multiplicar o material.

“Um guardião de sementes é alguém que se preocupa com o futuro da humanidade, com quem está vindo por aí. Temos a preocupação de cuidar, promover a troca de sementes, resgatar o que se perdeu, contar as histórias dos avós, dos imigrantes que vieram de longe. Cada semente tem uma história,” explica Gerson Mauro Fertig, agricultor do município de Frei Rogério, é um guardião de sementes há mais de 40 anos.

“A gente plantando tudo aquilo que comemos, não dependemos de comprar as coisas no mercado. A saúde da gente é aquilo que a gente come. Eu já estou com 75 anos e nunca tomei remédio de farmácia. Isso porque sempre como coisa pura, sem veneno”, explica Antonio Taborda, que começou a plantar aos 20 anos e protege o cultivo de grãos em sua forma natural.

“tudo que é bichinho tem sua utilidade, não podemos matar, ele também precisa sobreviver”

“A pessoa que come veneno, de coisa de mercado, fica doente fácil. Tem um posto de saúde que não vence, o médico chega a ficar louco. A prefeitura tem que pagar o médico, pagar o medicamento, levar pra cidade grande pra tratar. Então por que o governo não investe na alimentação sem veneno, que é isso que a gente sabe fazer. Eu sei fazer”, diz orgulhoso.

Foi a “companheirada de luta” que apontou que Cesar Luis Kerber é um guardião de sementes, embora muito antes ele já cultivasse e cuidasse para que variedades de sementes se mantivessem livres de insumos químicos, como agrotóxicos. Orientado pelo que chama de slogan do guardião – “sementes são patrimônio dos povos a serviço da humanidade” – ele defende que o compromisso central deste lugar que ocupa é com a sustentabilidade e o livre uso das sementes.

Compromisso em cuidar da terra, a quem pertence o ser humano e não o contrário, e em colorir a mesa da população. “Hoje você come batata inglesa que não é inglesa. Vendem três variedades e existem mais de 3 mil. Eu cultivo 9 variedades de batata doce e o mercado vende apenas a convencional. O que se pensa é que comer bem é encher a barriga de arroz, feijão e macarrão, mas comer bem é uma diversidade de alimentos”, conclui.

“O principal compromisso é manter as variedades em mãos da gente, puras, livres de contaminação, pra que com isso garanta a sustentabilidade das gerações futuras. As sementes são livres, elas não podem ser patenteadas”. Ainda que ele desenvolva melhoramentos genéticos e crie a variedade “Cesar” de milho, por exemplo, após sete anos de práticas e experimentações agrícolas, o guardião destaca: “a nova variedade não é minha, não posso patentear como grandes multinacionais fazem, cobram royalties”.

A prática tem origem milenar. No entanto, com a forte incidência das corporações multinacionais no controle dos alimentos e a flexibilização do uso dos agrotóxicos, a guarda das diversidade de variedades alimentares, puras e não contaminadas, é necessidade urgente. Lizely Borges e Luiza DamigoTerra de Direitos

Protagonistas da resistência ao monopólio de grandes empresas estrangeiras no setor de comercialização de grãos transgênicos para a agricultura, as guardiãs e guardiões de sementes se fortalecem a cada dia por meio da partilha das próprias sementes e dos conhecimentos ancestrais que carregam.

São as mulheres e homens campesinos – nomeados como guardiãs e guardiões – que resgatam, cuidam, melhoram e preservam a diversidade de alimentos. Nesta prática enfrentam à um modelo hegemônico agrícola, que se sustenta no uso de venenos, nas relações de esgotamento e contaminação da terra e da água, na exploração da força de trabalho da e do trabalhador rural.

Guilherme Mazer, da Rede de Sementes da Agroecologia (Resa) e do Coletivo Triunfo, explica que desde a aprovação da legislação que aprovou o Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), as multinacionais do agronegócio dominaram todas as variedades de semente. Ou seja: sem acesso à outras opções, muitos agricultores acabam utilizando os grãos adulterados.

“É importante irmos para a rua, criarmos leis. Mas se não tivermos a semente de nada adianta. Quanto mais gente, mais guardiões, seja do campo ou da cidade. Multiplicar os guardiões é a ferramenta mais concreta de luta contra os grandes projetos que tem os monopólios das sementes”, defende a filha de agricultores, Ines Fátima Polidoro, guardiã e integrante da Comissão Pastoral da Terra, a CPT, que desde criança aprendeu com sua mãe a nutrir a “esperança de colocar a semente na terra e cuidar dessa semente para ela nos dar o alimento”.

“Acredito que para nós, guardiãs, há uma relação espiritual que não conseguimos materializar. É nossa união com nossos antepassados. Por isso eu e tantas guardiãs não protegemos só os alimentos. Queremos as adubações naturais para nutrir o solo e que as flores possam florescer. Eu vejo que nosso sentido de guardiã é a nutrição da existência”, diz Neltume Espinoza, moradora de Morretes, município da região litorânea do Paraná, que acredita ser uma guardiã vai muito além de garantir a segurança alimentar.

Parte de um todo, “somos parte fundamental da cadeia da nutrição e da existência, o primeiro passo foi feito pela natureza. O segundo somos nós quem damos, assegurando a continuidade da vida”.

Fórum Municipal das Entidades do Campo protocolando o projeto da Lei Municipal 2457/2019 na Câmara de Vereadores em 2019 / Assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Anchieta

Em 2019, a história de resistência ao modelo do agronegócio conquistou a aprovação da Lei Municipal nº 2457/2019, de incentivo aos sistemas de produção agroecológica e orgânica e a conservação, uso, promoção e distribuição das sementes crioulas pelos agricultores familiares e camponeses do município de Anchieta/SC. Títulos importantes como o de Capital Nacional da Produção de Sementes Crioulas, instituído pela Lei Federal nº 13.562/2017, e de Estadual do Milho Crioulo, concedido através da Lei Estadual nº 11.455/2000, fazem parte dessa história. Adriane CananBrasil de Fato

“Ser guardiã perante o contexto político que temos é muito honroso. Estamos indo para um caminho de honrar a vida. Estamos com a força que vem da natureza. Me emociona ver tantas pessoas trabalhando pela agroecologia, tentando fazer algo diferente”, completa.

Plantar, distribuir e proteger sementes é o que eles fazem. Os guardiões incentivam práticas agroecológicas que diminuem a dependência da agricultura em insumos vindos de fora da propriedade.

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O Mistério da Batata-Doce

O Mistério da Batata-DoceAtila Iamarino

A batata doce é um alimento bastante presente na mesa dos brasileiros e sulamericanos. Mas você sabia que ela também é cultivada há muito tempo nas ilhas da Polinésia, antes mesmo das grandes navegações dos europeus? No vídeo de hoje Atila Iamarino nos conta sobre a história da batata doce e como os estudos com DNA e coleções de museus nos revelam uma relação secular entre os povos da América e os povos do Pacífico.

Batatas-doces roxa e avermelhada possuem antioxidantes

Avermelhada, branca, amarela ou roxa. Seja qual for o tipo de batata-doce, ela é um alimento típico da culinária regional brasileira. Sua história tem os pés fincados na América Latina. Ela surgiu na região da Cordilheira dos Andes e era plantada nas roças dos índios muito antes da chegada dos portugueses. Mayara Paixão – Brasil de Fato

A batata-doce, (Ipomoea batatas L. (Lam.)) é originária das Américas Central e do Sul, sendo encontrada desde a Península de Yucatam, no México, até a Colômbia. Relatos de seu uso remontam de mais de dez mil anos, com base em análise de batatas secas encontradas em cavernas localizadas no vale de Chilca Canyon, no Peru e em evidências contidas em escritos arqueológicos encontrados na região ocupada pelos Maias, na América Central. Embrapa

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É uma espécie dicotiledônea pertencente à família botânica Convolvulacae, que agrupa aproximadamente 50 gêneros e mais de 1000 espécies, sendo que dentre elas, somente a batata-doce tem cultivo de expressão econômica. A espécie Ipomoea aquatica também é cultivada como alimento, principalmente na Malásia e na China, sendo as folhas e brotos consumidos como hortaliça.

Além da polpa, também é possível aproveitar as folhas ou brotos de batata-doce, que podem ser consumidos refogados, empanados ou em sopas.

Doze-se: Bolo de batata-doce com coco, Ótimas para a SAÚDE: Batatas doce… hummm… rsrs, DOCE DE LEITE DE CORTE COM 3 INGREDIENTES, Torta geométrica, A primeira palavra, Tayuya

Ranking dos 10 setores que mais consomem no país

A energia é a base para o funcionamento de diversos setores do país. Wanderson – Jornal Contábil

O Brasil é o oitavo maior consumidor de energia elétrica no mundo. Com o aumento da demanda no país nas últimas décadas, a saída foi investir na construção de novas usinas hidrelétricas. Atualmente, a matriz hidráulica é a maior fonte de energia do país, com 68,6% da capacidade instalada. Entretanto, esses empreendimentos não buscam atender prioritariamente as necessidades da população. Serena Veloso – Universidade Federal de Goiás (UFG) 

Sabemos que a energia elétrica é a base para o funcionamento de diversos setores do país, e sabe-se que alguns ramos acabam gastando mais energia do que outros. Mercatto Energia

A importância é tanta que diversos setores, inclusive, necessitam de geradores de energia para garantir o fornecimento de eletricidade durante todo o tempo, já que dependem do consumo constante.

O consumo de energia elétrica no Brasil somou 474.231 GWh em 2020. O volume corresponde a uma queda de 1,6% na comparação com o consumo de energia em 2019. Os dados são da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Além da Energia

Primeiramente, a queda no consumo de energia em termos relativos foi puxada por comércios e serviços. Esse segmento registrou queda de 10,5% em relação a um ano antes. O desempenho mostra que o setor foi um dos mais atingidos pela pandemia de Covid-19.

Por outro lado, com mais pessoas em casa em razão da pandemia, o consumo de energia residencial cresceu 4,1%, para 148.223 GWh. Ou seja, esse foi o único segmento que registrou crescimento em 2020.

A Empresa de Pesquisa Energética – EPE disponibiliza as planilhas eletrônicas (workbook) do Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2018, nas quais estão disponíveis os dados consolidados de consumo de energia elétrica na rede de distribuição nos últimos cinco anos, com ênfase no ano de 2017 (ano base). Em 2017, após dois anos de queda, o consumo de eletricidade no país cresceu 1,2% em relação a 2016, alcançando 467 TWh, mantendo o Brasil entre os dez maiores consumidores do mundo. As regiões Sul e Centro Oeste lideraram o crescimento, com taxas de 3,1% e 2,4%, mas a região Sudeste segue sendo a região de maior participação no consumo do país, representando praticamente 50% do total. O setor industrial segue sendo o maior consumidor, com quase 36% do total, seguido do setor residencial, com cerca de 29%.

Os dados completos podem ser acessados em Anuário Estatístico de Energia Elétrica

1. Indústria automobilística

A indústria, de forma geral, é o setor que mais consome energia elétrica no Brasil.

De acordo com o levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apenas o ramo industrial foi responsável por cerca de 36% da energia consumida em todo o país em 2018.

Esse setor demanda energia constante e de alta qualidade, já que qualquer pausa no processo pode custar caro – visto que a indústria trabalha com produtos de alto valor no mercado.

Em termos relativos, o setor automotivo foi o principal responsável pela queda. O setor registrou consumo de energia 18% inferior ao ano anterior. Assim, o desempenho confirma a queda de 26% nas vendas de veículos durante o ano.

A energia, portanto, é um dos principais insumos e custos da indústria automobilística. Nesse contexto, é necessário que as fabricantes de automóveis e empresas de energia sejam aliadas na busca por uma consultoria de energia para atingir a redução do consumo e do custo energético, bem como no desenvolvimento de soluções personalizadas de gestão, descarbonização e melhor aproveitamento de energia.

2. Hospitais

Para unidades hospitalares, a importância da energia se torna ainda mais evidente.

No setor de saúde, são necessárias máquinas sofisticadas, muitas vezes operando 24h, além de iluminação adequada ao longo de todo o dia – o que consome uma quantidade considerável de energia.

A fonte de energia alternativa, além de manter aparelhos essenciais funcionando, também auxilia em salas cirúrgicas, no funcionamento de elevadores e iluminação estratégica por todo o hospital.

3. Shopping centers 

Grandes setores comerciais, como shopping centers, são outros grandes consumidores de energia do país.

Além do gasto considerável com iluminação, outra grande parte da eletricidade é utilizada na manutenção do sistema de ar condicionado, que permanece ligado por muitas horas seguidas.

Uma alternativa para gerar energia de forma mais sustentável em shoppings centers, tem sido a utilização de energia oriundas de fontes renováveis, tais como energia solar, energia eólica, energia da biomassa, etc.

4. Construção civil

Campos de construção civil necessitam de quantidades significativas de energia para manterem seu funcionamento.

É preciso energia para extração de material, transporte e produção de muitas matérias-primas, como cimento e aço.

Porém, as etapas referentes à construção e demolição de edifícios acabam sendo as fases que demandam maior potencial energético. 

Para além disso, a climatização, iluminação e outros equipamentos também são responsáveis por aumentar o consumo de energia, uma vez que são imprescindíveis para propiciar um ambiente adequado de trabalho.

5. Metalúrgicas 

A indústria metalúrgica também é uma das que mais consome energia no Brasil.

Assim como em outros casos industriais, o maquinário de peso, essencial para a produção, explica o grande consumo energético. 

Esses equipamentos são os mais diversos, usados para diferentes funções, desde a produção, modelagem e fundição de materiais.

E todos acabam demandando uma quantidade de eletricidade bem alta.

De acordo com dados do Anuário Estatístico do Setor Metalúrgico, a energia é tão importante para o ramo, que representou mais de 62% dos gastos de todo o setor em 2015.

6. Indústria de plástico

E, assim como as demais, são as máquinas necessárias que ajudam a explicar o gasto energético.

Sendo parte desse processo realizado por meio de máquinas potentes, e muitas vezes já num processo todo automatizado.

Elas cumprem diversas funções, mas o equipamento necessário no processo de resfriamento e modulação do material é um dos mais importantes.

7. Hotéis 

O setor hoteleiro, que inclui as pousadas pelo país, também tem a energia como um de seus maiores gastos de infraestrutura.

Muitas empresas estão investindo em formas de economizar na conta de energia, com a manutenção constante das máquinas e uso de iluminação natural em pontos e horários estratégicos – como o lobby do hotel, durante a manhã e começo da tarde.

8. Supermercados

Apenas alguns minutos dentro de um supermercado são suficientes para perceber a quantidade de energia utilizada nesse local.

Além de grande iluminação, auto-falantes, sistema de segurança complexo e aparelhos de caixa, uma das demandas energéticas mais importantes do setor é a refrigeração – tanto a climatização do ambiente, quanto do local no qual os alimentos estão armazenados.

9. Agricultura

A agricultura é um setor de grande consumo de energia, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

O relatório das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura afirma que os alimentos produzidos pelo setor agrícola foram responsáveis por 30% da demanda energética em todo o mundo em 2015.

Para além da produção em si, outros fatores, como o cultivo, transporte e distribuição são responsáveis também por intensificarem o consumo de energia desse ramo, que é majoritariamente provinda de combustíveis fósseis em diversos países do mundo.

10. Setor de alimentos

Assim como nos supermercados, comércios do setor de alimentos – como restaurantes e bares – consomem bastante energia para a manutenção da refrigeração. 

Apenas na área da cozinha, há geladeiras, freezers e frigoríficos.

Além da Energia

A melhor maneira de saber quanto se paga pela energia é nas resoluções homologatórias da Aneel. Nelas, o consumidor pode verificar os os valores a cada ano em cada uma das distribuidoras. Além disso, o consumidor pode calcular a parcela da TE (tarifa de energia que reverte os custos de geração) e somar com a TUSD (tarifa referente à transmissão e à distribuição). Somando esses custos com todos os impostos, tem-se o valor total pago por kWh.

Esses são os impostos cobrados na tarifa de energia elétrica: ICMS, PIS e Cofins. Primeiro, soma-se o TE+ TUSD obtido na resolução da Aneel e dividir por 1000. Em seguida, soma-se o valor dos impostos.

O fato é que o Brasil vem passando por um processo de desindustrialização ao longo dos últimos anos. Assim sendo, promissora na década de 1980, a indústria brasileira entrou em declínio. Em 2019, a indústria representava 22% do PIB.

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Water Crisis in Pakistan

Water is one of the basic necessities of life. No life could have been possible on the planet Earth, had there been no water.
There are a number of reasons behind the shortage of water in Pakistan. Before blaming the rulers and concerned authorities, we must blame ourselves for our carelessness and slackness in saving water. annieaman

Originally Published in Jahngirs world times magazine

According to a recently released International Monetary Fund report, Pakistan ranks third among countries facing water shortage. One of the major reasons behind this issue is absence of proper measures to conserve water. Around 30 million acre feet (MAF) of water is wasted due to poor management. Economic cost of this water is in billion dollars. Pakistan possesses only a thirty-day water-storage capacity. Besides, the Pakistan Council of Research on Water Resources (PCRWR) has warned that Pakistan would reach absolute water scarcity by 2025.

Mangla Dam and Tarbela Dam became operational in 1967 and 1974 respectively, and these are now reaching dead level. But, not even a single major reservoir has been constructed since Tarbela. Now, there is a dire need to construct major reservoirs in Pakistan. In addition, the construction of small dams in different suitable areas could help us overcome the chronic issues of energy crisis and water scarcity. It is worth mentioning here that the current per capita availability of water in Pakistan has reached 1016 cubic metres and if it falls below 1000 cubic metres, Pakistan will become a water-scarce country. Jahangir’s World Times (JWT)

Habitantes de quase 400 regiões do planeta já estão vivendo sob condições de “extremo estresse hídrico”, segundo um novo relatório do World Resources Institute (WRI), um centro de pesquisa sediado em Washingto, e quase um terço da população global – 2,6 bilhões de pessoas – vive em países em situação de estresse hídrico “extremamente alto”, incluindo 1,7 bilhão em 17 nações classificadas como “extremamente carentes de água”, segundo o WRI.

O crescimento populacional, o aumento do consumo de carne e a intensificação da atividade econômica vêm pressionando os recursos hídricos do mundo.

“Usamos muitas terras agrícolas para plantar comida e alimentar os animais. Então, quando você pensa em transformar esses recursos em calorias, não se trata da maneira mais eficiente.”

De acordo com o estudo holandês de 2012, a pegada hídrica de qualquer produto animal é maior do que a pegada hídrica de produtos agrícolas com valor nutricional equivalente.

A previsão é que o aumento das temperaturas e chuvas mais variáveis reduza a produtividade das culturas em muitas regiões tropicais em desenvolvimento, onde a segurança alimentar já é um problema, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS).

E de acordo com a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, baseada nas tendências existentes, a escassez de água em alguns lugares áridos e semiáridos causará o deslocamento de 24 milhões a 700 milhões de pessoas até 2030.

Idlib, SíriaDireito de imagem AFP.

O WRI também diz que muitas áreas extremamente e altamente carentes de água estão em zonas de conflito, e esse recurso pode ser um fator que contribui para os conflitos. Essas áreas incluem Israel, Líbia, Iêmen, Afeganistão, Síria e Iraque. Pablo Uchoa – BBC World Service

Poetize-se: Eu te disse, eu te disse., Aposentadoria da Água, Eustácio Bagge, Hoje., Sonegômetro, Os sentidos da política – problemas e perspectivas, A água oculta, Ignorância e sucesso?, EduFin, O Amaranto Inca Kiwicha invade plantações de soja transgênica da Monsanto nos Estados Unidos, O mar de Aral virou areia.

Mapa do envenenamento de alimentos no Brasil

O atlas de envenenamento, um trabalho de geografia que mapeou o nível de envenenamento dos alimentos produzidos no Brasil, lançado em Berlim, Alemanha, país que sedia as maiores empresas agroquímicas do mundo: a Bayer/Monsanto (incorporada pelo grupo Bayer) e a Basf, que dominam a produção de toda a cadeia alimentar – sementes, fertilizantes e agrotóxicos.

Fotomontagem: Moisés Dorado

O atlas Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia apresenta informação sobre o elevado índice de resíduos agrotóxicos permitidos em alimentos, na água potável, e que, potencialmente, contamina o solo, provoca doenças e mata pessoas. A obra, que já foi publicada no Brasil, é de autoria da geógrafa Larissa Mies Bombardi, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.O Brasil é campeão mundial no uso de pesticidas na agricultura, alternando a posição dependendo da ocasião apenas com os Estados Unidos. O feijão, a base da alimentação brasileira, tem um nível permitido de resíduo de malationa (inseticida) que é 400 vezes maior do que aquele permitido pela União Europeia; na água potável brasileira permite-se 5 mil vezes mais resíduo de glifosato (herbicida); na soja, 200 vezes mais resíduos de glifosato, de acordo com o estudo, que é rico em imagens, gráficos e infográficos. “E como se não bastasse o Brasil liderar este perverso ranking, tramita no Congresso nacional leis que flexibilizam as atuais regras para registro, produção, comercialização e utilização de agrotóxicos”, relata Larissa.

Segundo a geógrafa, as perdas não se limitam à contaminação de alimentos e dos cursos d’água. O atlas traz informações de que, depois de extensa exposição aos agrotóxicos, ocorrem também casos de mortes e suicídios associados ao contato ou à ingestão dessas substâncias.

Mapa de intoxicação por agrotóxicos de uso agrícola (2007-2014)
O atlas Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia, em português, foi lançado no Brasil em 2017 e traz um conjunto de mais de 150 imagens entre mapas, gráficos e infográficos que abordam a realidade do uso de agrotóxicos no Brasil e os impactos diretos deste uso no País. A pesquisa que deu origem à publicação teve o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Jornal da USP


Geógrafa Larissa Bombardi, autora da pesquisa que deu origem ao atlas da Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil – Foto: Cecília Bastos / USP Imagens

Mais informações: Larissa Mies Bombardi, larissab@usp.br ou pelo telefone (11) 3091-3769. Atlas versão em português Atlas versão inglês.
Veja também: Veneno ecológico para matar ratos., Ana Primavesi, Engenheira agrônoma., Agrotóxicos da mesa nossa de cada dia., Brasil: o mercado internacional dos agrotóxicos, Pés no chão, Suíça, veneno aqui não!!!, Monsanto, Opção de escolha?, Pai (de quem) trocinio!, Você é o que você come., Bolsa ruralista, quer que desenhe?, Manual sobre os usos de plantas amazônicas, Manual de Apicultura em Pequena Escala

Habitat III

A Habitat III, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) dedicada às cidades, vai explorar as possibilidades da agricultura urbana como solução para garantir a segurança alimentar, acontecerá de 17 a 20 de outubro, em Quito, capital do Equador. Aruna Dutt, da IPS/Envolverde. In: Outras Palavras

Enxergue mais: SP CIDADE LIMPALUMINESCE™ CELLULAR REJUVENATION SERUMINSTANTLY AGELESS ™23ª FEIRA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO (FEICOOP)DIA INTERNACIONAL DO YOGALICITAÇÃO SUSTENTÁVELPRIVATIZAÇÃO DE PARQUES!?!HINO NACIONAL EM DIALETO TICUNAQUEENSTOWN – NOVA ZELÂNDIA

Neste Chão Tudo Dá

“O Roundup é o espelho do completo ignorante”. Ernest Gotsch

“Neste Chão Tudo Dá – semeando conhecimento e colhendo resultados”.

Documentário realizado em 2008. Como registro de uma viagem à Bahia, o filme fala sobre o pensamento e o trabalho desenvolvido pelo pesquisador e agricultor suiço Ernest Gotsch, que transformou, por meio da prática agroflorestal, uma área de solo pobre em um dos locais com o solo mais fértil do estado. Por meio do contato com essa prática, alguns agricultores rurais começaram a aprimorar suas técnicas agrícolas e melhorar a qualidade de vida de suas famílias. Tv Escola

Veja também: Comer faz bem, Instituto Pindorama, voluntariado., Financiando árvores, Ana Primavesi, Engenheira agrônoma., Clima louco?, O Amaranto Inca Kiwicha invade plantações de soja transgênica da Monsanto nos Estados Unidos, Infinito paralelo, Repo man, Steve’n’Seagulls, Hortas e temperos, Minhocário., Manual de agricultura urbana

Instituto Pindorama, voluntariado.

O Instituto Pindorama é uma organização independente e sem fins lucrativos (ONG) com sua sede em Nova Friburgo – RJ registrada desde 2004, localizados em uma propriedade rural de 480.000m² de área verde, cercado pela Mata Atlântica. Buscamos oferecer uma oportunidade para aquelas pessoas que estejam preparadas para uma vida simples com pensamento elevado, trabalho abnegado e silêncio à noite, mantendo um ambiente com muita harmonia que proporciona um crescimento espiritual, auto-conhecimento e clareza mental para adquirir novos hábitos e conhecimentos em tecnologias não-convencionais. Aqueles que não podem permanecer por pelo menos 14 dias no Instituto podem optar pela opção de Visitante. Atualmente estamos buscando candidatos para preencherem as seguintes vagas:

Serviços Gerais – Disponibildade para permancência mínima de 14 dias
– Não é necessária experiência prévia, idade mínima 18 anos
– Receberá treinamento em diversas funções
– Prática em limpeza geral (banheiros, cozinha, varrer, aspirador de pó, lavar roupas de cama, etc)

Marceneiro/Bambuzeiro – Desejável prática em movelaria com madeira ou bambu
– Disponibildade para permancência mínima de 14 dias

Bioconstrutor – Desejável prática em construções convencionais ou bioconstrução
– Disponibildade para permancência mínima de 14 dias

Permacultor – Desejável prática em agricultura orgânica, agrofloresta ou permacultura.
– Desejável prática no uso de roçadeira e motoserra e utensílios agrícolas (enxada, foice)
– Necessário possuir condicionamento físico para tarefas de esforço
– Disponibildade para permancência mínima de 14 dias

Assistente Geral e Cozinheiro – Prática em cozinha vegana ou viva
– Deve ter Carteira de Motorista a pelo menos 1 ano
– Prática com internet e tarefas de secretaria (atender telefone, responder emails)
– Disponibildade para permancência mínima de 14 dias

O QUE O INSTITUTO OFERECE AOS VOLUNTÁRIOS

1 – Prática diária de Yoga e Meditação e 1 Suco Vivo pela manhã
2 – Três refeições veganas diárias (alimentos cozidos e vivos)
3 – Aulas de culinária vegana e Alimentação Viva
4 – Acesso à internet durante 30 minutos por dia após o expediente
5 – Acomodação em dormitório coletivo
6 – Treinamento em sua função (marcenaria, bioconstrução, agricultura orgânica, alimentação consciente)
7 – Certificado de Participação no Programa de Voluntariado
8 –Participação gratuita nos cursos que ocorrerem durante sua estadia
9 – Convivência em um local confortável em meio a exuberante Mata Atlântica

Diariamente praticamos Sivananda Yoga, Meditação e Satsangs com leituras dos textos de Paramahamsa Yogananda e Cantos Cósmicos.

A contra-partida dos Voluntários
Todos voluntários e visitantes que desejarem participar de nossa rotina comprometem-se com nossa política de tolerância zero com uso de álcool, canabis, ayhuasca e outras plantas enteógenas e devem se comprometer a participar das meditações da manhã e noite, aulas de yoga e serviços de leitura, além do compromisso usual com suas tarefas e horários de trabalho, recreação e de silêncio.

Como se candidatar
Os interessados devem preencher o formulário abaixo e enviar um curriculum para o email contato@pindorama.org.br

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