Uma votação realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira, 2, a reclassificação da maconha e dos derivados da cannabis. Até então, a substância era considerada “particularmente suscetível a abusos e à produção de efeitos danosos” e “sem capacidade de produzir vantagens terapêuticas”, o que a colocava no mesmo patamar que a heroína. Agora, a Comissão de Drogas Narcóticas da ONU considera que a cannabis é uma substância com menor potencial danoso, apesar do seu controle ainda ser recomendado pela entidade, assim como a morfina. A decisão foi apoiada por 27 países, incluindo os Estados Unidos e grande parte da Europa. Enquanto isso, outras 25 nações votaram contra, incluindo o Brasil, a China, o Egito, a Rússia e a Turquia. Uma última representação se absteve do voto. Jovem Pan News
A Comissão das Nações Unidas sobre Entorpecentes (CND) da Organização das Nações Unidas (ONU) aceitou ontem (2) uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para remover a cannabis e a resina de cannabis do Anexo IV da Convenção Única de 1961 sobre Entorpecentes, que é a recomendação mais restritiva em relação a drogas. Sechat
A votação histórica que ocorreu em Viena/Áustria pode ter implicações de longo alcance para a indústria global de cannabis medicinal, variando da supervisão regulatória à pesquisa científica sobre a planta e seu uso como medicamento.
A aprovação da Recomendação 5.1 carrega um amplo significado simbólico para a cannabis medicinal, pois poderia ajudar a impulsionar os esforços de legalização da cannabis medicinal em todo o mundo, agora que o CND reconhece tacitamente a utilidade médica da droga.
“Embora a mudança não libere totalmente a planta do controle do tratado, é um passo gigantesco em direção à normalização da cannabis na medicina acima de tudo, mas também em nossas sociedades em geral”, disse ao MJBizDaily o pesquisador independente Kenzi Riboulet-Zemouli do CND Monitor.
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Uma resposta para “CANNABIS LIVRE DA ONU”